R.I.P

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"Esse é um trabalho perigoso, um dia você mata, no outro você morre"

P.O.V Cat

 
"Nessa missão iremos resgatar uma pessoa com memória fotográfica. Ela, e apenas ela, gravou um código que já foi destruído. Essa pessoa foi raptada, e é ai que entramos, não preciso nem falar o que é pra fazer né. A segurança nesse lugar é máxima, vão entrar todos juntos, e quero que saem todos juntos. Não se  separem, essa missão é totalmente em equipe, um da apoio ao outro."

  Essas foram as palavras de Stallone antes de começar a missão. Nesse momento já nos encontramos na garagem do grandioso galpão se passando por uma nova entrega de pessoas para ajudar na defesa do lugar.

  Todos nós estávamos juntos dentro do caminhão, como Stallone havia mandado, hora perfeita pra começar a missão. Assim que o caminhão parou e as portas do fundo do mesmo começou a abrir começamos há atirar. Fomos saindo um em um do caminhão dando cobertura um para o outro, mesmo com guardas em pé nos encaminhamos para uma porta que nos levaria para dentro do galpão.

  Essa porta nos levou há um corredor com pouca iluminação, havia várias portas nesse corredor, mas continuavamos indo reto até sermos parados por novos guardas, eles eram muitos e o corredor não era o melhor lugar para não se levar um tiro, nessa confusão muitos de nossa trupe entraram nas portas contidas naquele corredor, fazendo com que nós fôssemos separados, o plano de Stallone já era.

  O ataque contra nós havia cessado, e vi de longe Ronda correndo atrás dos adversários que ainda não foram atingidos. Ronda corria no corredor atrás deles, eu corria atrás dela, enquanto gritava:

- Espera Ronda, temos que ficar juntos.

  Nós já estamos separados, mas ela ficar correndo por um lugar desconhecido não é muito inteligente, nós precisamos achar os outros, isso é prioridade nesse momento. Mas eu também não deixaria Ronda sozinha.

  Ronda já estava chegando no fim do corredor, o que me fez apertar o passo e correr mais rápido, quase alcançando ela, mas não fazendo com que eu há  segurasse ela antes de sair do corredor, assim que cheguei no fim do corredor, vi a cabeleira loura de Ronda ainda correndo na metade do cômodo.

  Estava pronta pra dar o meu primeiro passo nesse novo cômodo quando o meu corpo é impulsionado com brutalidade pra trás.

  Eu estava deitada no chão, cheia de pueira, minha cabeça dóia, e havia algum pedaço de concreto em cima de um dos meus braços. Sentei, fazendo com que meu braço raspasse no concreto e gemi de dor. Com o meu outro braço livre levantei o concreto e puxei o meu braço com um corte e sangue.

  Me levantei rapidamente ignorando a dor que sentia e corri o resto do corredor que havia voltado quando fui jogada pra trás, entrei de novo no cômodo onde vi a Ronda pela última vez, porém não existia mais cômodo e sim destroços por cima de destroços, de longe vi uma coisa brilhar, andei até lá e encontrei o colar que a trupe usa, com RONDA gravado no mesmo.

  Ronda havia morrido.

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