Casa

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"Seja esperto; Mate ou Morra"

P.O.V Cat

  Fui acordada por alguém e já estava pronta pra reclamar com a pessoa quando as memórias da noite passada invadiram minha mente, fazendo com que eu esqueça de brigar com a pessoa em minha frente e sim abrir um sorriso que tenho certeza que preechia a minha cara toda.

- Lembrando da noite passada não é!? - Ronda me perguntou

- Sim - gargalhei - Mas qual é o motivo pelo qual você me acordou!?

- Missão nova, é... - a cortei

- Já sei

  Ela nem precisou falar mais nada pra eu saber que teria que ir pra sala de reuniões, sempre é assim, missão nova!? Sala de reuniões. Levantei e fui direto pro banheiro jogando uma água na cara e escovando os dentes logo de seguida, prendi o cabelo em um coque alto e sai do banheiro passando pelo quarto já vazio.

  Sai do quarto com o meu pijama ainda vestido, todos estão acostumados mesmo e fui direto pra sala de reuniões, todos já se encontram lá e caminhei até a última cadeira disponível do lugar.

- A dorminhoca acordou - Stallone falou me olhando e apenas revirei os olhos - Enfim, todos já sabem que irá haver missão nova, o motivo da missão e a posição de cada um será revelado no dia, para que a curiosidade de vocês falem alto e fiquem motivados pelo sucesso da missão e treinem bastante. O posicionamento não será muito diferente das últimas missões que tiveram, porém a dificuldade da missão é elevadíssima por isso exijo que treinem o máximo possível.

  Pelo seu tom de voz essa missão é muito séria.

- Podem começar a treinar.

  A sala estava em silêncio, posso até dizer que todos estavam tensos e curiosos, Stallone com certeza sabia jogar. Todos se levantaram ainda em silêncio e começaram a caminhar até a porta.

- A propósito - todos pararam de andar - Fico feliz que Cat e Jason começaram a namorar, fico feliz pelo casal.

  Ah, e lá estava aquele sorriso bobo na minha cara e fico feliz que não é só na minha cara, mas sim na de Jason também.

- Iai Liam - digo sentando do lado dele já na sala.

- Iai garota compromissada - sorri, se continuar desse jeito logo minhas bochechas estarão com câimbra.

- Apanhou muito!?

- Nada com que eu não agüentasse - se gabou

- Uhum - gargalhei - senti sua falta amigo.

- Eu também senti - o abracei

- Au au, meus ferimentos - ri

  Lhe soquei o braço, recebi uns resmungos de sua parte, mas ambos sorrimos um para o outro depois.

- Sabe, é bom estar em casa - comentou e apenas balancei em concordância.

  Pois é, é bom estar em casa, que saudades de casa que eu sinto nesse momento, um abraço de minha mãe ou até mesmo lambidas do cachorro.

Mercenárias » Nova AliançaOnde histórias criam vida. Descubra agora