Psicopatia

Capítulo 1 - Mary Flora Bell

Eu preciso alertar que tudo o que for escrito aqui realmente aconteceu, então se você for uma pessoa fraca ou algo do tipo, NÃO leia!

Mary Flora Bell nasceu em 26 de Maio de 1967 na Inglaterra, nascida em um lar desestruturado, era filha legítima de Bety Bell, uma prostituta de 17 anos de idade e mentalmente perturbada além de ser uma mãe ausente. Mary nunca chegou a conhecer seu pai. Ela e seus irmãos tratavam seu padrasto como tio, pois assim sua mãe receberia auxílio do governo. Mary durante a infância era constantemente humilhada pela mãe por urinar na cama, Betty esfregava o rosto da filha na urina e pendurava o colchão molhado ao lado de fora para todos verem. Ela também tentou doar a filha, mas não conseguiu que adotassem a mesma.

Em um dos castigos aplicados em Mary e também em uma das tentativas de se livrar de sua filha, Betty encheu-a de remédios fazendo com que Mary fosse parar no hospital para fazer uma lavagem de estômago. O mais perturbador para Mary era quando Betty permitia que fosse abusada sexualmente sendo forçada a participar dos jogos sexuais da sua mãe com os clientes da mesma. Isso tudo antes mesmo de ela completar 6 anos de idade, com isso Mary desenvolveu seu passa-tempo favorito, maltratar animais e espancar suas bonecas, pois elas não choravam quando às machucava.

Aos 4 anos, tentou matar um colega inforcado e aos 5 anos presenciou sem nenhum tipo de emoção o atropelamento de um outro amigo, depois que aprendeu a ler ficou incontrolável, pinchava paredes, incendiou a casa onde morava e torturava animais com maior frequência, a partir dai Mary já virava uma psicopata.

Martin George Brown seu primeiro assassinato:

Em 25 de Maio 2 meninos procuravam pedaços de madeira em uma casa em ruínas quando se depararam com um cadáver de um menino loiro, o menino era Martin George Brown de 4 anos, ele estava deitado próximo à uma janela com sangue e saliva escorrendo pelo rosto, eles alertaram uns operários próximos dali, um deles tentou reanimar o menino, sem sucesso, pois o mesmo já estava morto. Mary levou sua amiga para mostrar o seu "trabalho", os homens as viram e mandaram-nas embora, então elas foram comunicar à tia de George e disseram que uma criança tinha sofrido um acidente fatal e achavam que George estava morto. A polícia chegou no local e viram que George havia sofrido várias lesões na cabeça e não havia sinais de violência, a polícia acreditou que a causa da morte foi um acidente e o caso permaneceu em aberto, a população exigiu das autoridades que se tomassem medidas sobre os perigos apresentados pelos prédios abandonados. No dia 6 de Maio, aniversário de Mary, ela tentou estrangular outra "amiguinha", mas o pai da garota chegou a tempo para tirar Mary a bofetadas de cima de sua filha. "Dane-se, nós matamos, cuidado Fenny" disse ela.

Em 30 de Maio ela bateu na porta da casa de George e pediu para falar com ele, "George está morto querida" disse a mãe do menino, "eu sei que ele está morto, só queria vê-lo no caixão" respondeu Mary. Seu comportamento perante a morte de George era estranho, mas ninguém ligou para isso.

No dia 27 segunda-feira de manhã os professores de uma creche no final da rua à encontraram vandalizada, o materiais letivos e os produtos de limpeza estavam jogados pelo chão e haviam bilhetes com mensagens grosseiras e confissões de assassinatos. "Eu mato para que possa voltar, nós matamos Martin George Browm, dane-se seu bastardo, vocês estão ferrados, nós matamos Martin George Brown e você Betty procure por ai assassinos por Fenny e (inlegível) seus idiotas". A polícia coletou as notas. Mais tarde Mary e Norman assumiram que vandalizaram a creche e depois do ep. a escola colocou um sistema de alarme.

Há boatos que o pai de Martin participou de umas das aventuras sexuais de Bety, e acabou tendo relações com Mary. Nada foi comprovado.

Brian Howe a segunda vítima:

Dois mesês depois no dia 31 de Julho, Petty procurava seu irmão Brian de 3 anos quando Mary perguntou "você está procurando o Brian?" e ofereceu-se para ajudar na busca, Mary, Petty e Norman seguiram para um terreno baldio cheio de blocos de concreto pois Mary disse que o menino poderia está brincando ali. O corpo de Brian foi encontrado às 11:10, Mary conduzio Petty até ali para ver qual seria a sua reação. Mary Bell estrangulou até a morte Brian Howe de 3 anos, além disso, a pequena Mary Bell fez cortes em sua perna e ainda furou seu abdômen marcando um "M", o corpo do menino estava coberto de grama e uma tesoura foi encontrada ao lado do corpo.

No verão de 1968 a polícia começou a interrogar os moradores, principalmente as crianças, no total mais de 1.200 crianças foram interrogadas, o primeiro ponto da polícia foi o depoimento de Norman Bell, ela disse ter estado presente quando Brian foi morto, e disse que um menino matou o garoto. Mary também disse que no dia do crime viu um menino agredindo Brian aparentemente sem motivos, ela também viu o menino com uma tesoura quebrada. Estava claro que as duas meninas haviam visto Brian sendo assassinado. Antes do enterro de Brian os policiais desconfiados interrogaram Norman novamente, dessa vez, ela entregou Mary, dizendo que ela havia matado Brian e que havia levado ela e Petty para o local do crime. Mary e Norman foram presas no mesmo 7 de Agosto durante a noite. Mary era uma menina inteligente, divertia-se esquivando das perguntas dos policiais. Durante seu julgamento Mary chegou a declarar. "Eu gosto de ferir os seres vivos, animais e pessoas que são mais fracos que eu, que não podem se defender!" Pediram que a mesma fosse presa por tempo indeterminado mediante a avaliações psiquiátricas "Ela não demonstrou remorso, emoções ou lágrimas, ela não sentiu emoção nenhuma em saber que seria presa, nem ao menos deu um motivo para ter matado, é um caso clássico de psicopatia" disse o psiquiatra Robert em seu laudo psiquiátrico. Mary e Norman foram à julgamento pelas mortes de Brian Howe e Martin George Brown no dia 15 de Agosto de 1968, o julgamento durou dias, o promotor de acusação Rodolf comentou sobre o comportamento mórbido de Mary, de casoar da dor dos familiares da vítima, sitou também o conhecimento de Mary sobre o estrangulamento de Brian, pois não foi publicamente comentado à causa da morte do garoto. Peritos encontraram fibras de lãns cinzas nos corpos de Brian e George, que eram compatíveis com o de uma blusa de lãn pertencente a Mary, e fibras marrons de uma saia de Norman foram encontradas em um dos sapatos de Brian, peritos em caligrafia também analisaram os bilhetes deixados na creche e confirmaram que Norman e Mary escreveram-no. A promotoria culpou Mary de influênciar Norman nos atos.

Em 17 de Dezembro de 1968 o veredito saiu, Norman foi inocentada de todas as acusações e Mary culpada, foi condenada por assassinato. Mary foi levada à uma clínica altamente segura e de certa forma confortável. Ela ficou sob os cuidados de James que lhe serviu como um pai, sua mãe foi visita-lá e ao ver uma aparência mais masculina disse "Jesus Cristo, o que ainda vai ser? Primeiro assassina e agora lésbica?". Em 1973, Mary foi transferida para prisão, essa mudança provocou efeitos negativos no seu comportamento, em 1977 Mary fugiu, perdeu a virgindade por própria vontade e foi recapturada alguns dias depois, ela afirmou que tentou engravidar e seu companheiro vendeu sua história, o tempo passou e após muitos tratamentos e avaliações ela foi liberada em 14 de Maio de 1980 com 23 anos, teve alguns empregos que não deram certo em parte pelo medo de voltar a transgredir como quando arranjou emprego em uma creche, Mary então arrumou emprego como garçonete, mais tarde casou e engravidou e devido ao seu passado teve de lutar pelo direito de criar sua filha, a qual nasceu em 1984, de certa forma os anos de tratamento surgiram efeito e ela é uma mãe carinhosa, sua identidade e seu endereço é mantido em sigilo pela
Ordem Mary Bell, uma lei criada dia 21 de Maio de 2003 na Inglaterra que protege a identidade de toda criança envolvida em procedimentos ilegais, apesar disso tinha problemas com a vizinhança que sempre descubriam sua identidade. Em 2007 depois a morte de sua mãe, Mary Bell aceitou ser entrevistada pela jornalista Gitta Sereny que escreveu o livro "Gritos no vazio" que contém sua biografia, mas o governo tenta manter a comercialização só entre pessoas que estudam temas sobre psicopatia. Tem uma boa vida e já é avó.

Mary Flora Bell é uma das poucas psicopatas que conseguiu se curar.

"O assassinato não é tão ruim, todos nós vamos morrer um dia!" - Mary Flora Bell

Seria ela um monstro ou vítima das Sircunstâncias?

Fonte: Wikipédia.