Sempre que saio pelas ruas, eu penso:
" Será que voltarei como saí? "
Essa é sempre a pergunta.
O mundo se apresenta na forma de um bicho, um bicho gigante, grande, andante.
O seres que nele habitam são crápulas de máscaras, claras, amargas...
Eu sou o que eles odeiam. O que o bicho repulsa, o que o ser expulsa.
Me bate.
Apanho por toda uma vida que me foi negada, por ser quem sou: - Apagada!
Mas não me calo não! Isso não. É do meu sorriso e compaixão, que esses seres morrerão. Não há poder maior que o amor... Até o ódio deles, preconceituosos, é franco contra nós :Seres evoluídos, sinuosos.
( Cuidado, a sua repulsa é o seu futuro. )
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Fragmentando
PoetryColetânea de poemas que se conectam, criando a conhecida história da nossa vida.