Meu demônio

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Não devo desistir

Não ouso parar de lutar

Devo refletir

Descobrir como o mal calar

Ele vai votar

De mim ele virá atrás

Ele vai me cercar

Como com suas presas faz o satanás

Ele não quer apenas minha alma

Ele me quer por inteira

Estou perdendo a calma

Já vejo a minha caveira

Homem sem pudor

De desejar-me tão ardentemente

Não tem temor

Olha-me como se minhas roupas fosse transparente

Você gosta de virar minha cabeça

Se diverte em fazer minha vida uma perdição

Fica me pregando peça

E mexendo com o meu coração

Quando eu parto

Me faz voltar

Me leva para o quarto

E diz que vai me amar

Você é meu abismo sem fim

E na sua armadilha eu caio

E isso é muito ruim

Pois você é o meu demônio

Poesias de algum dia que passouOnde histórias criam vida. Descubra agora