Reencontro

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Era tão bom sentir liberdade.
Segui o rio durante muito tempo.

- Procura os Brieta.... Eu tenho de os encontrar - eu disse para o meu pégaso.
Ela começou a voar mais depressa, em direção a uma vila.
Sobrevoou e limitou se a voar baixinho atrás de uma casa que ficava nos limites daquela vila.
Eu percebi imediatamente que era para sair e saltei para um pequeno passeio. Tirei a minha capa do saco da Brieta e vesti o. Ela saiu a voar.
Olhei à minha volta e pus o capucho na minha cabeça.

Depois de andar e andar em caminhos apertados sem ver ninguém, começou a aparecer à minha frente um montão de pessoas. Elas vinham todas da mesma direção.
Foi quando vi Fili, Kili, Oin e Bofur no meio da multidão com ar lastimável.
Corri para eles aos encontrões com várias pessoas.

- FILI! OIN! - gritei

Eles pararam e olhavam em todas as direções até me encontrarem. Finalmente alcancei os.

- Kili, ele está muito doente nós precisamos de encontrar um sítio onde o podemos tratar. - disse me Bofur assim que cheguei à beira deles.

- Podemos pedir abrigo a alguém. - propus

- Bard! Vamos para casa do Bard! - disse Oin

Eles começaram a andar à minha frente.
Quando chegaram a uma velha escada pararam para falar comigo.

- Vai tu à frente - mandou Bofur

- porque? - perguntei - eu nem sei com quem eu vou falar!

- ele não te vai maltratar, porque és mulher... E ele é capaz de te ouvir. - explicou Fili

Oin fez um gesto convidativo e eu subi as escadas.
Bati à porta húmida e logo foi aberta.
Eu e Bard ficamos a fitar um e ao outro.
Ele era qualquer coisa como super charmoso e atraente e ombros super largo e eu quase desmaiei.

Acorda.

- Quem és tu? - ele perguntou com uma voz profunda.
Eu respirei fundo, para focar no meu objetivo e não não aparência atrativa daquele homem.

- Eu sou amiga dos anões - disse

- Eu não quero mais anões em minha casa - ele disse me com um olhar intenso.

Os anões juntaram se a mim e eu atirei me para cima da porta que estava a fechar.

- Espera, por favor, o Kili está muito doente! Deixe nos ficar e cuidar dele. - pedi

Ele ficou durante uns segundos a encarar me e abriu a porta para trás.

- Entrem - autorizou e dei de caras com 2 adolescentes e 1 criança.

Que se passou a seguir aconteceu muito rapido.

As 2 meninas arrumaram as coisas de cima da mesa. Bofur e Fili pousaram Kili na mesa.

Rápidamente Oin pediu algumas coisas para tentar curar Kili e Bofur foi busca las a correr.
Eu sentei me numa cadeira, não havia nada que eu pudesse fazer.

Começamos a ouvir um barulho das montanhas.

- Vai Bard, pega nos teus filhos e vai te embora - Fili aconselhou

- Embora para onde? Nós não temos onde ir... - ele disse triste.

A menina mais nova, Tilda pelo que me pareceu ouvir, agarrou se à minha cintura completamente aterrorizada
Ao primeiro afastei me, impressionada, mas devagar pus a minha mão na cabeça dela tentando acalma la.

- Nós vamos morrer? - ela perguntou me alto, sendo que toda a sala ouviu

- Não, claro que não, eu não deixo - disse. Aquela frase saiu me da boca sem autorização. Olhei à volta e vi Bard e Sigrid olharem para mim assustados.

- Mas o dragão, ele vai matar nos - disse Tilda chorosa.

- Não se eu o matar primeiro - Bard disse tirando uma flecha enorme do teto da casa.

Bard saiu de casa e o filho foi atrás dele.

Eu continuei a acariciar Tilda e ela já parará de chorar.

Passado um bocado recomeçamos a ouvir barulho, desta vez do telhado. E do nada Orcs entraram pela casa a dentro e eu peguei logo numa lança que Bard tinha encostada à parede.

Matava o máximo de Orcs possível, mas a coisa estava difícil porque eles eram muitos. Quando vi uma seta perfurar um orc, arregalei os meus olhos e percebi que já não éramos só nós que estávamos ali.

Legolas e Tauriel também estavam

O telhado caiu e Legolas caiu juntamente com ele sempre de pé claro.
Ele matou todos os orcs presentes e aproximou se de mim a correr e espetou uma seta na cabeça de um orc que estava mesmo atrás de mim.
A cara dele estava muito perto de minha e depois de acordar do transe daqueles olhos azuis revirei os olhos e empurrei o de maneira a que eu pudesse passar.

Não sei porque, mas a minha primeira preocupação depois daquilo tudo foi ver como estava Sigrid e Tilda.
Elas estavam assustadas, mas bem. Tilda abraçou me e eu dei lhe um beijo na cabeça.
Os orcs corriam pela vila e Legolas foi ate à porta.

- Tauriel.... - ele chamou e olhou para ela

Tauriel olhou para Legolas e depois para Kili, aproximando de dele.
Legolas saiu chateado lançando setas aos orcs mais próximos

- Sigrid e Tilda - chamei lhes a atenção - eu vou sair, fiquem aqui os anões protegem vos.

Tilda olhou para mim preocupada e eu sai. Porque é que aquela rapariga tinha tanto afeto por mim?

Andei por todo o caminho a matar Orcs. Procurava Legolas.

Foi quando eu vi um orc enorme apertar Legolas sufocando o.
Eu corri até ao Orc e bati lhe com um tronco na cabeça, fazendo com que ele larga se Legolas por intuição e olhasse para trás
Com essa oportunidade Legolas perfurou o Orc com a espada.
Ele ao cair para trás esticou a mão que tinha uma pequena espada quase acertando me, mas eu desviei me desiquilíbrando me para trás.
Legolas apanhou me e ficamos a olhar nos olhos um do outro, e para minha surpresa, ele beijou me.
Endireitou me, sem quebrar o beijo, enquanto segurava as minhas costas só com uma mão enquanto a outra matava um orc burro que nos vinha atacar.
Ele só parou quando me faltou o ar.
Eu estava tão pasma que fiquei a olhar para ele de boca aperta.

- Surpreendi? - perguntou

- Surpreendeste - respondi dando lhe outro beijo

God In Middle Earth - O Senhor Dos AnéisOnde histórias criam vida. Descubra agora