Capítulo: 7

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Olá meu amores. Eu sei que sumi e não vim dar uma explicação, mas acontece que eu não tenho uma hahah. Bem, vou usar esse fim de semana para atualizar tudo, até TP no ss e aqui também.

Boa Leitura!

(...)

Estranhei o barulho vindo do lado de fora, franzi a testa pensando em quem poderia estar me incomodando a essa hora da madrugada. Levantei da cama exitante, caminhando a passos lentos até a janela. Eu poderia muito bem ignorar a tal pessoa e voltar para minha cama, mas minha curiosidade era maior do que o sono.

- Dinah? - exclamei um pouco surpresa.

A morena tinha seus olhos vibrados em mim e um sorriso sutil brincava em seus lábios, um pouco roxos por conta do frio. Tinha suas mãos, agora, escondidas nos bolsos do casaco, tentando se proteger da ventania da madrugada.

- Ally, me deixe falar com você - pediu suplicante.

- Pensei que não tinha nada para falar comigo, Dinah. E não me chame de Ally, sim de Allyson... Ally é para pessoas que me querem por perto - parecia idiota o que tinha acabado de falar, mas eu estava magoada.

- Se eu não te quisesse por perto não teria me matriculado naquele colégio só para falar com você... - confessou - E também não estaria aqui no frio jogando pedrinhas na sua janela.

- E o que te fez mudar de ideia? - cruzei os braços sobre o peito a fitando profundamente, mesmo ela estando um pouco longe.

- Algo está diferente... - disse baixo, deixando seus olhos fitarem seus pés.

- O que, Dinah? - insisti.

Seu olhar lentamente se voltou para mim e por um momento eu me perdi naquele mar de confusão.

- Eu não sei... Só... - suspirou - Me deixe recomeçar.

Pisquei algumas vezes e deixei que o ar que estava preso em meus pulmões se esvaíssem. Eu não conseguia, por Deus, por algum maldito motivo eu não conseguia mandar Dinah embora, voltar para minha cama e fingir que nada daquilo tinha acontecido.

- Vai para os fundos da casa e me espere na porta - foi tudo que eu disse antes de sumir da janela.

Caminhei pela casa pensativa; se Dinah estivesse brincando comigo, isso com certeza não ficaria nada bem. Cheguei até a porta mais rápido do que imaginava e destranquei, abrindo e dando de cara com Dinah que tinha um sorriso gentil em minha direção. Fui pega de surpresa no segundo seguinte quando seus braços envolveram meu corpo, fazendo um arrepio percorrer cada pelo de minha pele com o quão gelada ela estava, fitei a mais alta que tinha seu rosto escondido em meu pescoço e então ouvi seu sussurro em meu ouvido, "Obrigada Allyson".

Foi como se eu tivesse ganhado o melhor presente de todos, foi inevitável não sorrir.

- Vem, vamos para dentro. Você está gelada! - fechei a porta, guiando Dinah para dentro da casa.

Ela observava tudo com atenção, desde os moveis aos porta-retratos, que com certeza foi os objetos que mais chamou sua atenção. Pedi que ela se sentasse no sofá e liguei o aquecedor. Fui até a cozinha e preparei algo quente para ajudar-lá a se esquentar.

- Obrigada - agradeceu quando lhe ofereci uma xícara de chá.

- Como se sente? - me sentei ao seu lado. Ela bebericou de sua bebida, me fitando logo em seguida.

- Bem melhor.

Então veio o silencio, por algum motivo aquilo sempre acontecia. Parecia que era planejado pelo destino, eu e Dinah nascemos para ficarmos exitantes uma com a outra, talvez medo de estragar tudo e magoar a outra. Mas Dinah quem tinha me procurado e podia perceber a pressão que ela estava sentindo por conta do silencio. Ela sentia que devia falar, mas ela permaneceu calada. Então fiz algo que até mesmo eu tinha me surpreendido.

Two Pieces » DinallyOnde histórias criam vida. Descubra agora