Cidade Da Sombras

( parte 2 )

______ É... é que você estava.

Droga. ele me pegou desprevenida, a única coisa que fazia era olhar para aqueles olhos diferentes e depois seguindo em direção para sua boca rosada.

Era como se, seus olhares me hipnotizavam então para sair do seu encanto movo a cabeça para o lado e fixo em um urso de pelúcia que estava todo rasgado e mofado. Deveria estar ali a um bom tempo pelo seu estado.

_______ Há muito tempo desmaiado e já estava com medo de você morrer! Então precisava verificar algum jeito se você ainda estava vivo! Digo com o olhar fixo no urso.

_______ E posso saber por quê minhã mão está amarrada? E porque você me bateu?  Diz ele balançando de um lado para o outro tentando se soltar.

_______ Ei garoto! você entra na minha casa sem pedir permissão, e ainda que ter razão! ______ É eu que faço as perguntas aqui! porque em sã consciência entra na casa de uma garota! E observação ela está sozinha? E já estava quase me esquecendo! você também tem algo a ver com aquela luz?

O garoto não dizia nada por um tempo até que vira o rosto para o lado e diz.

_______ Não era para você estar aqui! Mais me solta que te digo porquê estou aqui! antes que seja tarde de mais.

______ Tarde demais para o quê? Digo andando em direção ao urso.

Então sinto o chão tremer e ao olhar para cima via poeira e pedaços de madeira caindo em minha volta.

Nunca ouvi falar que um terremoto daquela magnitude tinha acontecido em Savannah.

E estar no meio de um terremoto ainda no porão da sua casa não erá muito bom.

Jogo o urso para o lado e me movo o mais rápido possível em direção da porta.

_____ Me solta ágora!!! Dizia o menino.

Paro bruscamente e então olho para trás e agora lá de cima da escadaria não podia ver o seu rosto, mais podia jurar que ele deveria estar desesperado.

As luzes se apagavam e ascendia poeira caía em minha volta.

Fiquei um pouco com pena do garoto e penso em voz alta.

------ E se for mesmo um terremoto! ele pode morrer soterrado aqui em baixo.

______ Ta bom! Digo correndo em sua direção e pegando um canivete que sempre carregava no bolso do meu Jens, minha mãe dizia que era do meu pai e depois disso e o meu objeto precioso. Logo corto a corda que prendia seu braço.

olho para ele vejo esfregando a mãos no pulso a onde deveria o ter machucado por ter-lo prendido com tanta força.

E então de pé podia ver que ele é bem maior que eu e seu corpo era como se ele frequentemente academia todo dia.

Droga se continuar desse jeito ele vai perceber que estou fazendo e então olho para o velho urso e me lembro de Caio chorando porquê queria um robô que andava.

_______ Droga esqueci que meu irmão está aqui! digo correndo entre as madeiras que caía sobre mim, ao chegar na saída do porão podia sentir o forte gosto de sangue atingir o céu da minha boca.

Já adentro da sala vejo a televisão arremessada do outro lado da sala, os sofás todos rasgado e as luzes todas apagadas.

Naquele momento bateu o maior desespero não podia perder meu irmão então procuro por ele, mais ele não está na sala ou em qualquer lugar dos cômodos da parte de baixo da casa.

Então faço óbvio naquele momento quê seria gritar pelo seu nome.

Após ficar um tempo sem resposta me lembro que Caio quando tinha muito medo se escondia de baixo da cama, principalmente da mamãe.

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Naquele momento subir as escadas era como se subia um degrau e descia três. Depois de subir a escadaria com muita dificuldade corro em direção do quarto da minha mãe.

O quarto estava todo escuro exceto pela luz que atravessam a cortina vermelha toda rasgada.
 

_______ Caio você está ai? Digo me agachado e logo me curvo e olhar de baixo da cama podia ver dois pares de olhos azuis cheios de lágrimas.

_______ Clare estou com medo.

_______ Caio pode sair não tem nada aqui e só um terremoto que já se passou! quando falo isso, cinto meu corpo sendo arremessado contra a parede, e um gosto de sangue começa a surgir na minha boca.

Tento me levantar mas meu corpo e arremessado de novo para todos os lados do quarto, até cair contra o chão, já não estava quase sega e agora não podia ver quem estava fazendo isso comigo.

Passou se um minuto e nada e precisava tirar Caio daqui.

De pé olho para todos os lados, não tinha ninguém mas com um fechar de olhos vejo um homem parado no batente da porta.

Ele era bem alto deveria ter uns 2 metros e seus olhos eram negros como a noite, mais o que estava me deixando em dúvida daquilo ser mesmo um humano era pelo fato dele ter apenas 3 dedos com grandes unhas e na sua boca os seus dentes eram grandes e afiados "como de um tubarão".

Estou ficando com muito medo por quê mesmo parecendo um pouco com o homem não acho que seja um. Digo a mim mesma em pensamento.

Tudo que consegui dizer na quele momento foi o que é isso.

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E o que estão achando das mudanças.