Acordei sentindo-me estranho. Mexi minhas pernas e percebi que havia lambuzado meu pijama de alguma forma. Era gosmento e pegajoso, parecia até um catarro. Abri meus olhos para ver o que era, e encarei a parede. Eu sempre dormia de lado virado para esta. Sentia-me bem quando deitava daquela forma.
Coloquei a cabeça debaixo do edredom e puxei o cós da minha calça para frente, junto com a cueca. Meu pênis estava ereto e cheio daquele catarro branco. Toquei aquele líquido e percebi que era diferente de catarro, mas parecido com o mesmo. Passei minha mão pelo membro e respirei fundo após sentir aquela sensação gostosa. Segurei-o firmemente e movimentei minha mão para cima e para baixo devagar, e foi muito bom. Não aguentei-me de tanta vontade de continuar, e aumentei a velocidade cada vez mais intensificando os movimentos. Tal atitude me fez arfar, querer mais e levar um baita susto.
-- O que está fazendo, Kevin? Seu nojento! -- Charlotte disse exasperada.
Virei-me rapidamente, guardando meu pênis dentro da calça novamente. Acho que eu estava pálido de tanta vergonha e preocupação, porque comecei a suar frio.
-- N-nada, Charlotte. -- Engoli seco.
-- Por que estava gemendo? -- Ela perguntou. O que vou dizer? Pensei.
-- Eu não estava gemendo. Estava dormindo. -- Disse eu.
-- Não me venha com desculpas. Dormindo você não estava de jeito nenhum. Eu vi quando acordou e foi mexer no seu... -- Ela fez cara de nojo e balançou a cabeça como se para esquecer o que vira.
-- Por favor, não conte para mamãe. -- Implorei.
-- Eu vou contar sim. E ainda vou ressaltar como você estava gostando de tal impureza. -- Ela disse me fazendo pensar que desmaiaria de tão nervoso que estava.
-- Não faça isso, Charlotte. Por favor, eu imploro. -- Eu quase chorei ao dizer isso.
Ela se virou para sair do quarto, e meu desespero foi tão grande que levantei da cama como um foguete, a agarrei e segurei-a contra a porta para que não se mexesse.
-- Me largue, Scott! -- Ela ordenou com as mãos para cima, presas por mim.
-- Só depois de prometer segredo sobre o que vira. -- Eu disse e ela tentou liberar suas mãos, mas não conseguiu; então começou a se remexer para fugir de mim.
A imprensei com meu corpo, então ela ficou tensa me encarando com raiva. Naquele momento eu só queria que ela virasse minha "gatinha manhosa", mas isso nunca iria acontecer. Então contentei-me em apenas roçar meus lábios nos seus e vê-la suspirar de olhos fechados.
Ela iria fazer 15 anos daqui à 43 dias. E eu só faria 16 anos após vários meses, já que faziam-se somente 2 meses que eu havia feito 15. Nossa família era muito religiosa, então nunca nenhum dos adolescentes da mesma teve acesso à pornografias, mas isso não significava que éramos bobos. Estávamos fazendo algo totalmente proibido para nós.
-- Charlotte? -- Chamei.
-- Hm? -- Respondeu de olhos fechados.
-- Posso te beijar? -- Pedi.
-- Eu não gosto de você, Scott. Você é muito nojento. -- Disse ela torpe, roçando os lábios nos meus cada vez que os movia.
Mas eu não era nojento. Mamãe sempre me ensinou a ser limpinho, cheiroso e asseado. Eu já havia beijado, mas nada muito sério. Meus tios sempre me ensinavam, em segredo, como seduzir uma garota. E eu estava seguindo suas dicas agora.
-- Não foi o que eu perguntei, Charlotte. Responda a minha pergunta, já estou impaciente. -- Beijei o canto de sua boca e ela suspirou novamente.
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O Diário de Mr. Lee
Mystery / Thriller"Suas mãos grossas pousavam-se em meus quadris me agarrando com força de mais. Iria ficar roxo. Mamãe não sabia disso, e nunca iria saber. Era vergonhoso pensar em contar-lhe tal fato. Tio Antonni, o mais querido de toda a família. Ninguém nunca ima...