Capitulo 2: A separação

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Minha esposa começou a dar passos para trás até o fim da ponte então eu gritei com toda minha força
"Pulem na água!".
Mary abraçou Jessie com todas as forças e pulou.
Eu tentei atravessar a multidão de pessoas até o portão dos soldados porém eles ainda estavam atirando em quem tentava atravessar, olhei para baixo procurando as duas porém não as encontrei.
Continuei a procurar desesperadamente enquanto a manada de infectados ja estava muito proxima de nós quando BOOM!
Uma grande explosão do outro lado do portão poude ser ouvida. Todos os civis correram de volta para o nosso lado da cidade porém muitos foram infectados. Eu me arrastei para de baixo de um carro na ponte e fiquei lá pois eu não queria me arriscar a esse ponto.
Avistei quatro pessoas carregando alguns rifles de longo alcance, porém eles não usavam o uniforme que os oficiais usavam, então eu me aproximei e disse:

-Hey, vocês!

Todos eles miraram em mim e carregaram suas armas.

-O que você quer aqui? - pergunta um adolescente ruivo usando um boné.

-Preciso de ajuda - eu digo.

-Temos cara de atendentes? - ele retruca.

-Cala a boca Denis - falou um homem barbudo usando uma camisa marrom.

-Olha aqui Reny, se você acha que pode mandar em mim você está muito enganado okay? - diz Denis.

-Tem como os dois pararem de discutir? - Indago, porém eles não dão ouvidos e continuam a discusão.
Escuto um tiro e me abaixo. Escondo-me atrás de um carro perto dali.
Quando fui olhar se todos estavam bem eu vi Denis morto no chão com um tiro em sua cabeça.

-Ai meu Deus! - exclamo assustado.

-Temos que sair daqui - diz uma mulher que estava com eles.

-Preciso da ajuda de vocês! - eu susurro.

-É o seguinte, ajuda a gente a sair vivo daqui e a gente te ajuda okay?- pergunta a mulher.

-Ok.

-Prazer, eu sou diana, esse é o Reny e aquele ali é o Jerry.

-Prazer, sou o Joe.

Escutamos uma voz vindo de trás do carro dizendo:
-Joguem as suas armas para este lado e não mataremos mais ninguém!

Diana olhou para todos nós e todos fizemos um sinal de afirmação com nossas mãos, menos Reny.
Diana susurra para Reny:

-O que pensa que esta fazendo, seu velho maluco?

-Não vamos dar as armas para eles okay.

A voz vindo de trás do carro começou a contar de um até cinco.
Então diana gritou para
corrermos para o trailer. Obedecemos os seus comandos.
Fui o primeiro a chegar no trailer.

Quando começaram a atirar na gente, Diana liga o trailer e diz:

-Estamos saindo da ponte!

-Não! - eu respondo.

-Como assim não podemos sair? - questiona ela, já com o trailer em movimento.

-Não posso sair daqui sem minha filha e minha esposa.

-Esquece elas - diz Reny.

Eu me levanto e rebato.

-Nunca!

Reny se levanta também e me empurra em cima de uma das duas mesas que haviam no trailer e aponta o rifle dele na minha cabeça.

-Olha aqui, você não manda em absolutamente nada nesse grupo entendeu?

-Sim - eu respondo.
Ele retorna para seu assento e eu só fico pensando em como eu iria encontrar Jessie e Mary.

O dia zOnde histórias criam vida. Descubra agora