Idade, raça, sexo.

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Eu podia sentir aqueles olhos em mim. Não, eu não posso, não vou, olhei.
Lá estava ela, como há poucos minutos atrás , só que agora extremamente concentrada em ouvir oque a amiga tinha a lhe dizer. Sorria algumas vezes..Ela tem o tipo de sorriso que faz com que você também sorria sem perceber.
Cada gesto , cada sorriso, por que eu estava a observá-la? Qual meu interesse nisso? Eu não a conheço.
Nossa, que janela bonita -pensei comigo mesma olhando para uma janela totalmente normal a cima da Branca de neve, oque foi isso? O único jeito que encontrei de disfarçar rapidamente ao cruzar meu olhar com o dela, que pelo que eu conseguia sentir, continuou olhando. Oque me fez parar de apreciar a linda janela, focando na professora que entrava sala a dentro, mas mesmo ainda sentindo seus olhos sobre mim, oque já estava me deixando completamente envergonhada.
Por que me olhas tanto?
Oque a de errado comigo?
Mais perguntas incertas.
Professora , aparentemente uns 29,30 anos, loira , provavelmente natural , na faixa dos 1,70m , rosto iluminado, agradável, me parecia simpática.

-Quero que saibam, que não estou aqui como babá, que não vou pegar no pé de vocês para que façam as atividades. Eu sou formada, tenho meu salário, já passei por tudo isso que vocês estão passando, e foi com isso que cheguei até aqui e não em baixo da ponte. Agora, è a vez de vocês. Me chamo Srta. Maurey , e sou a nova professora de sexologia. Posso ser amiga de vocês ou simplesmente seu pior pesadelo. Mas isso, è vocês quem vão decidir. - Disse a professora que finalmente conseguiu com que o barulho na quela sala, se calasse.
Logo em seguida, a mesma ,pegando um livro em sua pasta, leu em voz alta e claro som, um poema, onde a moral era que para o amor, não existe ,idade, raça, sexo. Não importa como, quando, com quem. Amor è único.
Ótimo poema, ótima ideia a do poema.
A aula se seguiu sobre esse assunto, Homossexualidade.



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