♡Loving Everything I Find♡

#O caos#

Beatriz:

Estar no futuro é brutal, ver os meus amigos no futuro, a minha família, mas a morte do meu pai deixou me perplexa, no quarto dos meus pais do futuro encontrei um documento, um artigo de jornal que dizia a causa da morte do meu pai, ele foi assassinado, numa sexta feira, 23 de Dezembro, 2 dias antes do natal, mas porquê? Dizem que a morte se deu de noite, pela 00:30, que tristeza! A dor tornava-se cada vez mais forte, o meu pai tinha levado um tiro, nas costas! Porquê o meu pai? Ele é tão alegre, simpático, calmo, solidário, não merece morrer! Continuei a minha jornada pelo futuro, tentando me animar mais um bocado... enfim a vida é injusta, alguns morrem injustamente outros justamente, e a morte do meu pai, o sr.Barros, foi injusta, vou-me vingar quer queiram quer não, agora só me questiono, será que posso salvar o meu pai voltando atrás no tempo? Espero que sim... Tenho de ligar ao Julio para voltar a 2016...
Pego no telemóvel, marco o número rapidamente e... foi para à caixa de correio! Como assim, agora como é que vou sair do futuro?

Júlio:

Acordo um bocado dorido, que raio aconteceu? A cabra da Joana deu-me murros! O meu telemóvel está no chão, com o ecrã um bocado partido, mas continua a funcionar, e vejo que tenho uma chamada perdida da Bia, será que ela quer sair do futuro, vou lhe ligar:
-Estou Bia?
-Sim Júlio, finalmente! Estava a ligar há que tempos, tira-me do futuro!
-okie dokie! Só tenho de mexer nuns botões.
-Ok. - eu mexi nos botões.

Beatriz:

No futuro apareceu outro portal, entrei nele rapidamente e cheguei ao laboratório.... mas algo estava mal com o Júlio:
-Júlio,o que te aconteceu? Estás todo pisado!
-Sim eu sei! A tua amiga Joana veio à tua procura e eu chamei a aqui e disse lhe que eu viajava no tempo, e ela não acreditou, limitou-se a continuar a perguntar onde estavas... e depois começou a dar-me murros!
-O quê? Ela fez isso! Ah que estúpida!
-Sim pois!
-Não te preocupes Júlio vou falar com ela.-corri pela escola fora, até que a encontrei no campo de basket da escola, sozinha a jogar:
-Joana qual é a tua?
-Olá Bia! Onde estives-te?
-Joana porque esmurraste o Júlio?
-Ah, isso... bem ele mereceu! Não me dizia onde tu estavas! Aquele burro!
-Joana, eu estava no futuro! Quer acredites ou não, eu estive lá!
-Bia, estiveste a tomar drogas?
-Não Joana! Vi coisas no futuro que me chocaram. No princípio não acreditava mas quando entrei no portal acreditei!
-Cala-te Bia! Isso são mentiras!
-Não são nada Joana!
-Sim Bia , são! Tu também estás maluca, tenho de chamar o Miguel aqui! - ela viu o Miguel ao fundo no recreio, gritou muito alto, com aquela voz estridente... O Miguel ouviu e veio a correr rapidamente:
- Que se passa meninas?
-A Bia está maluca, temos de a curar!
-O quê? Oh mas ela é maluca e tu também!
-Não Miguel, ela diz que foi ao futuro!
-Sim Miguel acredita em mim! Eu fui ao futuro devido a um rapaz chamado Júlio, ele tem um portal no laboratório dele!
- Joana tens razão! Está mesmo passada da cabeça! Bia nós vamos te curar!
-Não eu não estou maluca! -saí dali a correr, com lágrimas a caírem dos meus olhos, afinal aqueles que eu dizia que eram meus melhores amigos não o são! Neste momento odeio-os! Detesto a Joana, vou para casa!

Miguel:

Eu vejo-a a correr, sinto um buraco no meu coração, sinto me chateado comigo próprio! Porque fiz aquilo, ela não sabe mas... Eu gosto muito dela, e... se a perdesse sentia-me perdido no mundo! Uma lágrima caiu-me dos olhos naquele momento:
- Oh Miguel, estás a chorar?
-Sim Joana! Sabes porquê? Porque a pessoa que eu chamei de maluca é a pessoa mais importante da minha vida, foi ela que me ajudou a superar a morte do meu pai... e eu... amo-a!
-A sério? Nunca me tinhas dito isso!?! Gostas de uma maluca? Coitadinho!
-Joana eu pensava que eras amiga dela! Que cabra que és, fica sabendo que eu vou afastá-la de ti! - ela pega num canivete que tinha no bolso e esfaqueia me na barriga... naquele momento pensei que ia morrer e ia deixar a Bia para trás, tinha dores horríveis:
-Sua cabra! Eu vou denunciar-te mais tarde! - e desmaiei no chão, com sangue a sujar-me a camisola e alastrando-se lentamente... ajuda...