2° Capitulo

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Estaciono meu carro em frente a sede da máfia, esse lugar é tipo o quartel da máfia, sabe, onde eles planejam tudo, onde todos se encontram para se prepararem para alguma operação ou coisa do tipo, é onde guardam armas e todos os equipamentos  das mais altas e novas gerações. E claro é o lugar onde eu não costumo vir muito, por mais que eu esteja aprendendo as coisas da máfia meu pai acha que é muito perigoso visitar esse lugar com frequência, então quando eu venho aqui é por pura rebeldia, pra mostrar pro meu pai que eu realmente quero saber de tudo, ou quando a coisa é realmente seria e ele mesmo me chama, oque parece ser o caso agora.

Entro dentro daquele salão enorme, tem  homens espalhados por todo lado, uns nas diversas mesas mexendo em seus computadores, outros recarregando suas armas e tem ate alguns que estão aproveitando seu tempo livre e jogando bilhar. Vou direto para o escritório de meu pai. Enquanto eu passo todos param oque estavam fazendo e me olham e assumem sua postura demostrando respeito, posso ainda não ser a chefe mas sou a filha dele. Aceno levemente para eles os cumprimentando.

Abro a porta do escritório do meu pai e entro, eu ate que poderia bater antes de entrar mas não estava afim. Dentro do escritório estão Borges, Gonzalez e Alex os melhores amigos e sócios de meu pai, esses três caras acompanharam de perto todo o drama que eu passei com a morte de minha mãe, como eles estavam sempre por perto na minha infância eu os chamava e ate hoje os chamo de "tios"  pois eu os considero meus tios, minha familia.

—Bom dia, senhores.

—Bom dia minha linda, como vai?– pergunta o tio Alex ele sempre foi mais carinhoso e alegre. Tio Alex deve ter uns 48 anos mas não aparenta sua idade é bem conservado e bem bonito, seus cabelos são castanhos claros mais chegado por loiro, seus olhos são de um castanho escuro, é alto e musculoso. É um coroa bem gato.

— Eu estou ótima tio Alex e o senhor como está?– pergunto e vou até onde ele estar e lhe dou um abraço.

— Ahh minha menina, eu to bem so estou cada dia ficando mais velho.-  Rio com a cara que ele faz.

— Não se preocupe tio,mesmo de cabelos branco as mulheres vão lhe querer. - ele dar risada e assente.

— Assim espero.
Ah é, esqueci de dizer, é um mulherengo incorrigível. Assim como todos os outros, nem um aqui tem uma esposa, trocam de mulher mais do que trocam de cueca.

— Iai baixinha firmeza? - tio Gonzalez pergunta, ele é o mais novo dos três ( quatro, contando com meu pai) e também o mais muleke. Eu adoro esse cara, foi ele que me ensinou a dirigir e atirar, claro escondido do meu pai na época eu tinha 15 anos, mas ele disse que eu tinha que está preparada desde cedo.
— Eh, tudo Firmeza sim tio.- Vou ate ele e o abraço também. Gonzalez é um homem alto assim como os outros tem cabelos negros e olhos azuis, é tambem o maior gato.

— Oooi tio Borges tudoooo bem cooomm você? - pergunto lento, tirando um sarro com a sua cara, ele estava com a cara no celular desde que eu cheguei, desde que ele descobriu o WhatsApp não desgruda mais do celular, ele disse que tem que ficar antenado no " mundo dos jovens".

— Oi Flu Flu tudo bem? Nem vi que você tava ai.

—Primeiro para de me chama de Flu Flu tio, o senhor sabe que eu não gosto desse apelido, e segundo, claro que não me viu ja que vive grudado nesse celular.

— Ai minha linda não fala assim eu so estava mandando uma mensagem aqui pra uma... Como é que voces chamam hoje em dia?... Ficante né?! Pois é, pra minha ficante.

— Ficante tio? Serio?.

— Eh a gente até marcou de dar  rolé hoje a noite. - rio com o seu vocabulário ele realmente esta se empenhando nessas coisa de mundo dos jovens.

— O senhor esta na idade de tomar vergonha na cara e arrumar uma esposa isso sim. - O que nao seria seria muito difícil, igual aos outros, tio Borges é um homem muito bonito, seu cabelos castanhos escuros, olhos verdes e esta na faixa de seus 51 anos, bem conservado e alto. Na verdade perto deles eu fico parecendo uma anãzinha de jardim, eu acho que puxei pra minha mãe que é igualmente baixinha.

— Minha querida, ficar sempre se apegar nunca.- Não aguento com aquilo e caio na risada. Meu tio esta falando que nem esses garotões da escola.  

— Concordo com ele. - Meu tio Alex se pronuncia .

Finalmente vou ate meu pai e lhe dou um abraço e um beijo na bochecha, sento no sofá que tem dentro do escritório e olho atentamente os quatro, alguma coisa tem para meu pai  ter me chamado  aqui e eles estarem juntos.

— Então pai, porque o senhor me mandou vim aqui?- pergunto.
Meu pai olha para seus amigos, se senta em sua cadeira e me encara.

— Então filha, chegou sua hora tão esperada. - Diz. Olho confusa pra ele sem entender.

— Como assim pai? Que hora?- pergunto curiosa.

— Ta na hora de assumir a máfia.




Entre o ódio e o amorOnde histórias criam vida. Descubra agora