A gente vai empurrando e deixando e remendando e engolindo e fingindo. Chega uma hora em que arrebenta a ferida: estoura, explode, sai pus, nojeiras e afins. É nesse momento que, ao invés de Band-Aid, pomada e beijinho, a gente precisa espremer mais um pouco e, quem sabe, enfiar o dedo fundo, forte, pesado e sentir a dor percorrer cada centímetro do corpo. É só após esse processo que tudo cicatriza - e a gente descobre até onde vai a própria força. E se supera.
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Poemas Do Cotidiano.
PoetryMande um sinal de vida de onde estiver dessa vez. Qualquer coisa que faça eu pensar que você está bem ou deitada nos braços de um outro qualquer, que é melhor do que sofrer de saudade de mim como eu to de você. Pode crer, que essa dor eu não quero p...