Capítulo 1

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Meu primeiro dia de aulas como eu estava contente por finalmente se realizar, eu ainda hoje me lembro da alegria que tinha em mim, do sorriso enorme que tinha no rosto.
Primeiro dia de aulas...tudo tinha dado certo, tinha feito muitos amigos, apesar de não ter simpatizado com a professora, mas com o tempo até entre mim e ela tudo deu certo.
Segundo dia de aulas...as coisas não tinham corrido tão bem, nem todos falaram comigo, nem todos brincaram comigo, apenas uma pessoa, aquela que considerava minha melhor amiga durante anos e anos.
Terceiro dia de aulas...mais uma vez ela me falara o dia inteiro, era com ela que passava os meus dias. Eu lembro-me o quanto era feminina, o quanto era picuinhas com tudo, e ela era totalmente o oposto, era Maria Rapaz e bastava, passado os dias, as semanas, os meses com ela, fui me influenciado pela aparência dela, e ainda hoje tenho um pouco da aparência dela(continuando).
Quarto dia de aulas... nem tudo correu como o habitual, colegas de turma tinham gozado comigo, ela defendera-me mas não adientou de nada, tinha apenas 6 anos na altura, qual seria a reação de outra criança ao ser vítima de bullying? Pois a minha foi chorar, fugir, e evitar a escola a 100%. Até hoje os meus pais não sabem de nada, a minha mãe sempre desconfiou, a questão de chorar sempre ao chegar á escola, era um inferno, dias horríveis, apenas com a minha melhor amiga do meu lado, que acabou por sofrer também.
A única coisa que me levava a ficar um pouco contente ao ir para a escola, era a existência dela na minha vida, no meu dia-a-dia, ao meu lado...
Até que um dia, até ela ficara estranha comigo, passado uns meses(mais ou menos), ela parou de falar comigo, metia-se distânte de mim...eu tinha ficado na duvida em tudo, até que um dia(como sempre sozinha), vi-a a rir com as pessoas que praticavam bullying em mim, tudo fez sentido, e a minha reação, foi fugir para a casa de banho e chorar até tocar para a entrada.
Quando tocou fui para a sala, como eu fico com a cara super vermelha quando choro, a minha professora perguntou o que se tinha passado, mas eu respondi-lhe que não se passava nada. Todos os dias era a mesma conversa, as mesmas perguntas, as mesmas respostas...até que um dia a minha professora marcou uma reunião com a minha mãe. elas falaram, do meu receio de ultimamente, o meu medo de tudo, os meus choros a qualquer agrecividade que observa-se. Eu não sei no que deu a reunião, mas não ajudou em nada.

Minha vida resumida Num livroOnde histórias criam vida. Descubra agora