Capítulo Oito

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Quando sai da portaria do prédio para esperar o carro,meu celular tocou.
Mensagem do Rodrigo.

Tô só preocupado com você.
Não tô fazendo disso um drama,não.

Li a mensagem e mandei outra.
Obrigada por se preocupar,mas fique tranquilo. Sou maior de idade e vacinada. Sei me virar.

O celular ficou mudo depois disso. A churrascaria no Queens é dividida em dois ambientes e ficamos no lado em que tem o palco onde os artistas tocam. Quando cheguei já estava todo mundo lá e a Paola deveria estar cheia de vontade de perguntar onde estava o Rodrigo,afinal assim que recebemos o convite do Marcel ela perguntou se eu o chamaria. Eu ignorei o olhar curioso da minha nova amiga.
E a noite foi muito divertida,tanto que combinamos de voltar na quinta, quando Marcel tocará de novo. Tomei duas caipirinhas e dancei bastante com a Paola. Achei engraçado como o marido Louis olhava maravilhado para ela. Um dia eu também quero um relacionamento assim,como o deles. Eles me deram carona para casa e já passava das dez quando cheguei no apartamento.
A sala estava escura e eu fui direto para o meu quarto. Quando estava abrindo a porta,Rodrigo abriu a dele e entrou no meu quarto atrás de mim.
Calado,manso.

Sentou na ponta da cama e me observava sem nada dizer.
Aproveitei para fazer dessa oportunidade um showzinho particular,parte culpa das caipirinhas, parte culpa do meu desejo por ele.
Tirei minha roupa bem devagar e de costas pra ele, sacudi o cabelo para tirar os brincos,abri o fecho do sutiã e empinei a bunda para tirar a calça. Fiquei só de calcinha.
A calcinha vermelha que ele escolheu.
__Você esta de sacanagem,porra.

Ele falou baixo e eu me virei. Em um instante ele estava me agarrando,beijando meu pescoço com uma mão no meu seio e a outra na bunda.

__Não brinca comigo, Juliana.

Me beijou de olho aberto,mordendo minha boca. Eu gemi.
__Quem é que tá brincando,Rodrigo?

Forcei a calça de moleton que ele vestia para baixo e tirei de dentro da boxer o pau já duro,pronto para mim. Passava a mão descaradamente enquanto a gente se beijava e sem que ele esperasse me abaixei e o pus na boca. E quando ele me avisou que era para eu parar que ele iria gozar eu continuei com mais gosto até sentir o prazer dele inundar minha boca. Ainda ajoelhada,segurando nas pernas dele,com as mãos dele enterradas no meu cabelo eu voltei a perguntar.

__Quem é que tá brincando,Rodrigo?

Me levantei e beijei a boca dele. Ele me levantou e pôs sentada na beirada da cama,bem na pontinha onde estava antes e me lambeu da boca até meu umbigo.

__Minha vez de me mostrar que eu não tô brincando contigo.

Falou cheirando minha calcinha,bem lá no meu meio onde eu estava tão melada que molhava a calcinha.E eu juro que não saberia nem dizer nem o meu nome depois disso.

Passamos o domingo em casa, falei com a família no Brasil,prometi despachar os presentes na segunda e fiquei estudando um pouco de inglês na apostila do curso. Fiz para o almoço,uma sopa de feijão branco com cenouras,couve e lombo defumado. E para sobremesa fiz doce de banana com suspiro. Depois de comermos,a preguiça bateu e ficamos assistindo filmes na tv,jogados no sofá da sala. Em algum momento minhas pernas foram parar no colo dele e ele começou a fazer uma massagem gostosa nos meus pés. Era carinho,sem luxúria e eu sei que deveria tê lo parado mas que mal tem em uma massagem nos pés entre adultos que transam,onde um é o patrão e a outra funcionária?
Deixei no fundo da mente minhas dúvidas e resolvi só por um instante baixar a guarda e
adormeci ali com aquele carinho.

O Tempero do Amor.Onde histórias criam vida. Descubra agora