O sonho de iceberg

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Era quase manhã quando acordei no meu quarto rosa de adolecente, cheio de bichos de pelucia por todos os lados. Minha avó dormia comigo em uma cama improvisada ao lado. Sempre que podiamos, dormiamos juntas. Acordei virada para o lado dela; nossa ligaçao sempre foi muito forte, e ela reparou no meu olhar que algo diferente havia acontecido durante a noite. Sim, Deus havia me falando algo importante, e como uma metralhadora disparada começei aa narrar o sonho enquanto me desvencilhava do fofinho (meu cobertor rosa, companheiro desde meus nove anos de idade, usado em qualquer situaçao, independente do clima).

Minha avó ouviu com muita atençao e respeito, e cada palavra minha, seu rosto me dizia ministerio, e mesmo sem falar nada, eu sabia que ela discernia. Entao ela me disse para escrever o sonho, pois ele me serviria por toda minha vida, durante todo o meu ministerio. Esse sonho, que considero visão, me valeria como revelação.

Tomei um caderno e o consagrei ao Senhor. No fundo eu sabia que este seria o primeiro de muitos sonhos revelados que eu teria ao longo da vida. E lá estava eu, aos 17 anos, sentada em minha cama , antes do café, escrevendo meu sonho, enquanto minha avó me observava. Ela sabia que Deus falava comigo assim como falava ela; nós conheciamos a Deus e nada poderia mudar isso em nossas vidas.

Sonhei que entrava em um elevador marrom. Ele tinha botoes por todos os lados, mas em vez de indicar andares, sugeria que digirassemos anos, possibilitando viagens ao passado e ao futuro. Eu digitei varias datas...

Continua...

E foi AssimOnde histórias criam vida. Descubra agora