As sete horas em ponto da manhã o despertador tocava e Katherine se levantava para mais um dia de aula.
Ela senta na última carteira da sala e como todos os dias não consegue prestar atenção na aula.
Na hora do intervalo ela se direciona para os fundos do colégio, acende um cigarro e solta como fumaça os gritos do seu coração.
Andando pelos corredores voltando para a sala, risos abafados ela pôde escutar, fazendo seu rosto queimar de raiva.
Mais um dia de aula se foi e Katherine caminha para casa e um grupo de garotos a cerca
e fazem dela um fantoche humano, brincando com o seu corpo a jogando de um lado para o outro, tiraram sua roupa, e abusando dela a deixaram marcas em seu corpo, marcas em sua alma. Katherine entra em um desespero interno, mas não podia deixar transparecer.
Depois de tudo aquilo a jogaram no chão, mesmo em estado de choque, ela teve forças para se levantar e ela se levantou, mesmo ferida e fraca ela chegou em casa e ninguém estava lá.
Ao entrar no seu quarto, ela se perguntou o porquê, sua alegria foi tirada, sua alma foi arrancada, a essência da vida evaporou, então ela foi no quintal, amarrou a corda no alto da árvore, fechou os olhos e se jogou.
