Capítulo 1

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Acordei de manha e já fui me preparando para ir para o colégio, já estamos no meio do ano, é incrível como o ultimo ano do ensino médio passa rápido. Peguei meu material e fui para o ponto de ônibus.minha vida não é interessante, tenho a vida normal família de classe media, um namora e amigos

Enquanto eu esperava o ônibus me sentei no Banco pois ainda tinha que esperar uns 10 minutos até o ônibus passar aqui, peguei meus fones e os coloquei, foi quando percebi uma van do outro lado da rua, ate ai tudo bem porem depois de uns 5 minutos um homem desceu da van e veio em minha direção, como qualquer outra pessoa fiquei um pouco assustada pois o homem estava de capuz preto não dava pra ver seu rosto com nitidez. Ele atravessou a rua e veio até mim

Meu coração já estava quase parado quando ele chegou perto e perguntou.

- oi tudo bom? Você pode me ajudar? Acho que estou meio perdido e preciso chegar a casa do meu primo.

Minha respiração e meu coração voltaram ao normal

-claro, onde fica?- perguntei apesar de não decorrar o nome das ruas.

Ele deu uns passos a frente e foi falado se aproximando

- e a Rua Antunes Ferraz

Quando ele terminou de falar nem deu tempo de eu responder ele já tinha colocado um pano em meu nariz e boca, tentei bater em sua mão que segurava o pano, mas não consegui

Aos poucos minha visão ficou turva e não consegui mais me debater para longe daquele homem, era como se eu não consegui se me mover então tudo ficou preto.

Quando eu acordei minha cabeça estava doendo muito, quando me lembrei do que tinha acontecido me levantei rápido, foi quando constatei que eu estava em uma cela, que parecia muito de cadeia mais só tinha a minha, a minha Mao direita estava presa em uma algema, e a mesma estava no ferro da cela.

Pensei no que podia fazer

Gritar por ajuda?

Não, é assim que os personagens se ferram nos filmes

Tentar me soltar e fugir?

Ótima idéia comecei a puxar a algema com toda minha força, meu pulso já estava doendo de tanto puxar, porque que nos filmes a algema parece ser feita de plástico? puxou e ela quebra, infelizmente essa parecia ser feita de um material bem mais resistente que plástico.

-pode tentar puxar mais você nunca conseguira sair assim - um voz soou vindo do corredor onde minha cela ficava, poucos segundo depois o dono da voz apareceu, em outros livros essa seria a a parte onde um lindo e maravilhoso jovem aparece, infelizmente era um velho, barrigudo e careca.

- espero que tenha aproveitado a viagem ate aqui- disse ele com um sorrisinho nojento- você não é de falar muito né?

-pois é

O que eu deveria ter feito cuspido na cara dele? eu não sou idiota se eu cooperar vou sair daqui o mais rápido possível, por que raios eu seria seqüestrada? Sim minha conclusão é que cometeram um engano me confundiram com outra pessoa

-por que eles te protegem garota?- perguntou bem próximo as grades da minha cela.

Bom agora eu tenho certeza que foi um engano, quem me protege do que ? me perguntei

-não te interessa-respondeu um homem muito bonito

Eu não o tinha notado aqui, ele era alto cabelos pretos e médios e os olhos negros

- saia daqui agora - disse para o velho que saiu bem rápido, se fosse eu teria feito o mesmo, o tom das palavras não era de brincadeira

-vejo que estava fazendo amizade com o Will

Não o respondi, pois se aquilo com o senhor e eu era amizade nem queria ver o conceito de inimigo dele.

-ham... okay - ele abaixou a coluna ficando de frente pra mim apenas a grade nos separava, e sinceramente ? Era assustador - olha eu faço as perguntas e você reponde ta? Será que você consegue responder algumas perguntas querida?- ele perguntou formando um sorriso em seus lábios finos, ele não me chamou de querida de uma forma carinhosa e sim com uma irônica e era palpável.

Se fosse em outra situação ficaria com raiva de qualquer um me chames se de querida usando o tom dele, porem com tanto medo era difícil sentir outra coisa.

- seus pais escondem algo de você?

-eu nãnão sei - falei um pouco tremula tentando não olhar naqueles olhos negros que assustaria qualquer garota na minha situação.

-seu pai é contador e sua mãe professora certo?

- sim

- você sabe pra quem seu pai trabalha?

- em uma empresa - respondi baixo

- você pode responder auto ?- ele grita comigo e eu pulo com o susto - será que eu vou ter que desenhar as perguntas para você me responder certo? - ele se aproxima mais da grade e com os olhos cheios de raiva me pergunta - em qual empresa seu pai trabalha?

- uma empresa pequena chamada pontez

- é só nessa?

- sim.

- você sabe se ele já trabalho ou emprestou dinheiro da máfia?

Do que ele ta falando? Máfia? Meu pai nunca faria nada assim ele é a pessoa mais correta que eu conheço

-não

-não sabe ou ele não trabalhou e nem emprestou dinheiro da máfia?

- ele não emprestou dinheiro e nem trabalhou

- e como você tem certeza disso?

- meu pai não faria isso

-nem por dinheiro?

-nem por dinheiro - afirmei desta vez decidida que meu pai seria a ultima pessoa a fazer isso

-tudo bem, pense um pouco, você não deve ser de toda inútil- disse saído mais virou quando já estava quase no final - a já estava me esquecendo - virou-se na minha direção - é bom que tenha algo de bom para me contar amanha , caso contrario não comera

Quando ele saiu eu me sentei, não tenho idéia de como não cai enquanto ele falava comigo minhas pernas estavam moles, como alguém pode provocar tanto medo assim em mim?

Eu não tenho idéia do que contar para ele, e o pior de tudo e que eu estava faminta eu não havia tomado café de manha e da minha cela não dava para ver se estava dia ou noite.

Depois de um tempo me braço estava muito dolorido, pois ficava esticado quando eu me sentava, esperei por horas por alguém com água, comida ou que me solta-se para que pudesse me deitar na cama no canto direito da minha cela mais ninguém aparece, e eu adormeci.



pessoas do wattpad !obrigada por ler esse livro votem e comentem please!!!!

o sequestroOnde histórias criam vida. Descubra agora