Balada - Part 3

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Assim que finalmente adentramos ao banheiro, Débora foi acertar sua maquiagem e eu - Tabata - fui ao banheiro, a essa altura, precisava e muito. Não demorou mais do que dois minutos em que estávamos lá e já senti o clima muito hostil no ar. E não era pra menos, uma guria estranha estava batendo boca com a Déh. 

~ * - * ~ 

Débora : _ Tá olhando o que, garota? Estou linda ? Já sabia disso, tenho o espelho ao meu favor. 

Guria estranha : _ Querida, eu olho pra onde eu quiser e da forma como eu quiser, se está incomodada, se retire. 

Tabata - OOOOLHA EEEEEEEELA! - Pensei.

Débora : _ Vou te mostrar pro que tu vai olhar já, já.
Guria estranha : _ Estou morta de medo, querida. 

Resolvo me intrometer, antes que Déh resolva partir pra cima dela. _ Déh, deixa ela de lado e vamos voltar pra nossa área vip, por favor? Os meninos estão esperando por nós.

Guria estranha : _ Vai lá bitch !

Antes que Déh voltasse da porta e voasse pro pescoço dela, entrei em sua frente, a abracei e a empurrei porta a fora.

_ Por que você fez isso, Ta?? - Digo irritada.

_ Ora essa, tu ia acabar com a guria ali mesmo, e pelo amor! Lembra da promessa, ok? Hoje não, tá? - Tento convencê-la , mais sei que é em vão.

_ Tranquilo. Vamos voltar para os meninos. 

Depois de dois longos minutos passando entre a multidão - conseguimos chegar até a área em que estávamos. Assim que aparecemos por lá, os meninos que se encontravam sentados conversando , levantaram-se para nos receber de braços abertos e muitos beijinhos. (...) Nos juntamos a eles e por fim, resolvemos curtir o resto da noite (que a essa altura, só estava começando) sem qualquer preocupação, sem qualquer coisa que nos tirasse do sério e que não nos rendesse dor de cabeça no dia seguinte, até que...
Por uma questão de segundos, Débora e eu olhamos para a mesma direção por 3 segundos e nos encaramos logo em seguida, com nossas expressões confusas mas com uma única certeza : não iria acabar bem. - Enquanto nos encarávamos , ouvíamos os meninos chamarem nossa atenção mas isso não adiantava , para que pudéssemos mandar nossos cérebros obedecerem tal ordem e olhá-los.

E como se a noite não pudesse piorar, a tal '' garota estranha do banheiro '' nos aparece, mas isso não foi nada, comparado ao que estava por vir. Ela simplesmente resolveu vir até a nossa mesa, e cumprimentar nossos amigos.

- Oi meninos.

Barbudo fora o primeiro a responder , depois claro, o Príncipe. Sempre muito gentil. Até demais.
- Tudo bem com vocês ? Vejo que estão mal acompanhados, se quiserem uma companhia melhor, estou a disposição.

Isso foi o suficiente para que Débora se levantasse imediatamente e avançasse seu pescoço. Mas infelizmente, um braço bem forte e musculoso a prendia contra seu corpo.

_ ME SOLTAAAAAA! Quero esbofetar a cara dela até ficar roxa! 
_ Não. - Respondeu o Príncipe.
_ Me solta, quero encher ela de bolacha!

_ Ui, morta de medo de ti, guria. Se toca, você não vai encostar em mim, o príncipe aí não quer deixar. É uma pena, pois eu mesma queria que tu viesse me encarar.

Barbudo resolveu intervir (finalmente!) - _ Olha, guria, cai fora daqui antes que eu mesma te pegue pelos braços e te tire a força. - Disse tranquilo, tentando evitar algo maior do que esse próprio escândalo. 

Por fim, depois desse pedido , ela resolveu sair , afinal a sementinha já estava plantada. E claro, ela não iria deixar barato para Déh depois do que houve no banheiro.  (...)

Amei Te VerWhere stories live. Discover now