A carona

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Vou até uma mesa que tinha naquela sala e procuro me celular pra ligar pra alguém vim me pegar. Abro muitas gavetas e não acho nada, até que reparo no lixo, o meu celular tava no lixo, aqueles idiotas colocaram me celular no lixo, quendo chego perto vejo que eles o quebraram. Com tanta raiva chuto a  mesa e acabo quebrando meu dedo do pé.
Pronto agora tá tudo ótimo, to com um corte muito lindo e profundo no braço, cheia de arranhões, mordidas, socos e agora um dedo quebrado, que maravilha.
O único jeito de sair daqui agora é indo pra rua pedir carona.
Saio a procura da saída. Eu estava em um galpão muito grande mas com apenas uma porta principal, vou até ela e a abro que por algum milagre não estava trancada. Assim que saio do galpão vejo que estou bem longe da cidade e vejo muito mato e árvores também, ouso o barulho de carros bem próximo então vou seguindo esse som. Assim que chego na rodovia procuro uma placa pra saber onde especificamente eu estou. A alguns metros vejo uma placa que diz Rodovia Gullar saída 7. Isso significava que estava a horas da cidade. De tão cansada e dolorida que estou resolvo sentar um pouco no chão. Se passa meia hora até que um carro para do meu lada. Um carro Preto assim que o vidro abaixa um jovem de olhos verdes e cabelos loiros pergunta:

- você está bem? O que aconteceu?

-Eu to com muita dor, eu fui sequestrada e consegui fugir.

Assim que digo isso ele sai do carro e me ajuda a levantar dizendo:

- eu te ajudo, te levo até a delegacia.

-Obrigada. Falando isso entro no carro.

-Qual o seu nome? Ele pergunta ligando o carro.

-Me chamo Manuelle Souuza. E você?

-Me chamo Julian Miller, pera ai você disse Souuza?

-Disse sim porque?

-Meu bisavô contava histórias de um amigo Souuza.

-Deixa eu adivinha o nome dele era Marcel Souuza?

-Sim, como sabe ?

-Ele foi meu tataravô.

-Nossa eu conhecendo um Souuza que honra a minha.

-Como assim o que você sabe sobre a minha família?

-Meu bisavô vivia dizendo que os Souuza são os legítimos caçadores de vampiros, e que viviam ajudando a gente a matar vampiros.

-Que como assim, ajudando vocês a matar vampiros ?

-É que minha família é de lobisomens, nos matamos vampiros.

-Espera ai deixa eu ver se entendi, seu bisavó conheceu meu tataravô, e você e sua família são lobisomens.

-Sim você entendeu tudo direitinho, mas e você já se tornou uma caçadora?

-Sim, faz algumas semanas.

-Legal, estou conhecendo uma verdadeira caçadora então.

-Sim.

-Quantos vampiros já matou?

-Já matei 12 vampiros, sendo que acabei de matar 11 agora a pouco.

-Então você não foi sequestrada?

-Sim eu fui sequestrada, mas por vampiros que queriam me matar, mas eu matei eles.

-Uau você se transformou a poucas semanas e já matou 12 vampiros e eu que sou lobisomem a mais de 3 anos nunca matei nenhum.

-Nossa sério.

-Sério.

-Mudando de assunto pra qual hospital você quer ir?

-Como assim ?

-Você está toda ferida precisa ir no hospital, já que não vai precisar ir mais na delegacia.

-Não tenho preferência de hospital.

-Então ta vou te levar no que fica perto na Universidade tá ok?

-Tá bom, assim fica mais fácil pra eu chegar no meu quarto.

-Como assim ?

-Eu estudo na Universidade,e tenho um quarto la.

-Ata entendi.

Depois de conversamos bastante, e depois de algumas horas a gente chega no hospital.

-O que houve com você moça? O médico ao me ver pergunta.

-Ela sofreu um acidente de carro na rodovia Gullar, eu encontrei ela e a trouxe aqui. Julian não dá tempo pra mim responder.

O médico me leva pra fazer alguns exames e faz curativos e imobiliza meu dedo quebrado. Após cerca de umas 2 horas no hospital o médico me passa inúmeros antiflamatorios e outros remédios para eu tomar e me da alta. Julian me leva pra a Universidade me acompanha até o quarto e conversamos mais um pouco até que ele vai embora e eu resolvo tomar banho e dormir.

A Caçadora De VampirosOnde histórias criam vida. Descubra agora