Ao entrar na sala, Nathalia notara um fúnebre e pesado. Sentia-se sozinha no meio de toda aquela gente vazia e mesquinha de visão puntiforme de mundo e da sociedade.
Nathalia só pensava em ir para casa e viver de poesia, longe dali, de tudo e todos.
Porque as pessoas não enxergavam nada além de suas próprias dores e problemas. O mundo desmoronava mas ninguém fazia nada,
Nathalia então descobriu de onde provinha tal ar fúnebre, o odor fétido, o clima pesado: vinha da sua morte interior. Morte da compaixão, morte de sua fé na humanidade e de si mesma, apodrecendo e agonizando internamente.