O Exame Hunter

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Hoje era o dia, o dia que eu teria que cumprir uma nova missão, dessa vez era a de me tornar um hunter, ter a minha licença e até aprender sobre o nen, eu queria isso para me vingar de quem matou meu clã, minha família, acho que eu sou a última kuruta que sobrou, já que não sei se alguém além de mim conseguiu fugir daquele desastre.
Até hoje carrego em minha face os olhos que foram a causa do massacre do meu povo, os olhos escarlates.
O navio acabou de chegar e eu agora irei viver uma coisa nova na minha história, só tenho 12 anos, sendo que o massacre do meu clã ocorreu quando eu tinha uns 7 anos, já se passaram 5 anos e nesse tempo eu virei um tipo de assassina particular, sou contratada e faço o que me mandaram fazer. Por isso eu sou forte e consigo me proteger.
Entro no navio e vejo um monte de homens que tinham a aparência de caras perigosos, porém eram uns fracotes, e eles me olhavam como se falassem: " o que uma menina frágil dessas está fazendo aqui?" Pois eu sou mais forte que qualquer um deles, eu adrento mais o navio e vejo dois meninos, um de cabelos espetados pretos e usava roupas verdes, e o outro era um garoto de cabelos acinzentados e olhos azuis lindos, assim como seu dono. Eles passam por mim e me dão um olá, imediatamente respondo com um carinhoso "oi",
Após algum tempo começa uma tempestade e todos aqueles homens com cara de perigosos e rigorosos passam mal e no final só sobra eu, os dois meninos que eu vi antes, um menino de olhos castanhos e cabelo loiro, e um homem com paletó.
O loiro me olhava como se não acreditasse que eu estava alí, algo bem estranho, eu olhava disfarçadamente pra o menino de olhos azuis e ele me parecia familiar, após o capitão do navio nos avisar que nós passamos para o exame Hunter, ele pergunta o porque de nós querermos ser Hunters, a primeira pessoa a quem ele perguntou foi a mim, a menina de cabelos brancos e olhos vermelhos.
- Qual a razão de você querer ser uma Hunter?- Ele pergunta.
- Pela simples razão de eu precisar de mais habilidades fatais pra me vingar de umas pessoas aí- Eu respondi, e no mesmo momento todos olharam pra mim, como se eu tivesse falado algo impossível.
Ele perguntou para os outros, mais eu não prestei atenção, eu estava muito vidrada naquele menino que eu tinha visto antes.
Só sei que o menino loiro e o cara de paletó acabaram brigando e saíram nos tapas, eu tava com uma pequena dor de cabeça e aquela briga toda tava me deixando pior ainda, então eu fui como um vulto atrás deles e dei um golpe, os dois caíram no chão desmaiados.

Um Amor ImpossívelOnde histórias criam vida. Descubra agora