Capítulo 2

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Terminei a ligação e voltei ao meu trabalho, só que minha mente não queria parar de pensar em o que será que o Ivan poderia querer comigo. A semana passou muito devagar, os dias pareciam que não terminavam nunca. Até que chegou o final de semana.
Era um sábado, estava trabalhando no período da manhã tranquilamente, quando de repente meu celular começa a tocar, e quando olho no visor vejo que era o número dele.
- Alô?
- Ane, sou eu o Ivan.
- Oi Ivan, como vai?
- Eu estou bem e você?
- Estou bem também.
- Que bom que está bem, eu gostaria de saber se você tem algum compromisso pra hoje a noite?
- Ahhh...Não tenho nada marcado pra hoje não, por que?
- Gostaria de lhe convidar para jantar comigo hoje a noite?
- Sim, claro que aceito. - Disse parecendo uma criança que tinha acabado de ganhar o presente que tanto sonhava.
- O que você acha melhor, que eu vá te buscar, ou marcamos o local e nos encontramos lá?
- Acho melhor marcarmos, e cada um vai com seu carro. Que horas fica melhor pra você?
- Pode ser as 20:00?
- Pode ser, sem problemas. Nos encontramos lá então.
- Ok, beijo e até lá.
- Beijo, até.
Encerrei meu expediente do sábado com muito mais energia, e alegria. Quando cheguei em casa após o almoço, contei para a minha mãe o que tinha ocorrido, ela ficou contente, mas veio com uma lista quilométrica de recomendações para me cuidar, como me comportar, enfim, preocupações de mãe. Mas no fim ela até me ajudou a escolher o que iria vestir para ir ao meu primeiro encontro com alguém do sexo oposto.
Me arrumei, ele mandou uma mensagem dizendo que estava indo para onde combinamos, eu peguei minhas coisas, fui para meu carro e me direcionei para o local marcado para jantarmos. Estava muito calor, e eu decidi ir com uma blusinha de alça, toda trabalhada em renda branca bem leve, e uma saia com o fundo rosa e algumas flores estampadas e uma sandália rosa baixinha.
Quando cheguei ao local marcado, ele estava esperando no carro, eu sinalizei que tinha chegado, desci do carro e esperei ele sair do carro que estava. Quando ele saiu, minhas pernas ficaram moles que quase cai na calçada que estava esperando por ele. Ele estava lindo, perfeito, usando uma camisa bege clara de manga comprida mas dobradas até seu antebraço, era um pouco justa, marcando bem seu peitoral e tronco bem definidos, estava com uma calça jeans preta que marcava cada parte de suas pernas bem definidas e seu bumbum perfeito, parecia que havia sido feito sob medida.
Ele veio ao meu encontro, me olhando da cabeça aos pés e com um sorriso de tirar o fôlego. Deu-me um beijo no rosto, dizendo o quanto estava bonita, passou um de seus braços em minha cintura e nos direcionamos para o restaurante escolhido. Escolhemos a mesa, ele fez questão de puxar a cadeira para que eu pudesse sentar, e se sentou ao meu lado.
Durante o jantar conversamos sobre várias coisa, falamos um pouco sobre a vida de cada um, dizendo sobre os projetos de vida que tinha em mente. Até que uma altura do jantar, ele passou um de seus braços por trás do encosto da cadeira que estava sentada, e tirou uma mecha do meu cabelo.que estava em meu rosto e começou a fazer carinho com sua mão e aproximou sua boca do meu ouvido e começou a dar leves mordidinhas e a beijar meu pescoço. Eu como era nova nessa área de relacionamento, fiquei um pouco sem jeito do seu comportamento. Mas com o passar do tempo no restaurante, ele começou a me transmitir segurança, e uma paz muito boa e que eu nunca tinha sentido na minha vida toda.
Pagamos a conta do restaurante, e quando saímos ele segurou bem forte a minha mão, e quando chegamos próximos a onde os carros estavam parados, ele encostou em seu carro e me puxou para um abraço estilo urso, e me beijou. Foi um beijo espetacular, melhor beijo da minha vida! Senti borboletas em meu estômago, meu corpo ficar mole em seus braços. Acho que ficamos quase uma meia hora se beijando encostados em seu carro na rua. Outros carros passaram, buzinaram, tentaram mexer com a gente, mas não teve nada e ninguém que atrapalhasse nosso momento mágico ali naquela hora.
Depois o acompanhei de carro até aonde ele iria ficar, sai do meu carro para me despedir dele e ir embora pra casa, mas quem disse que ele queria que eu fosse embora. Ele me chamou para entrar em seu carro, começou a sussurar palavras de amor e carinho e elogios em meu ouvido, e cada vez sentia meu corpo se arrepiar e cada vez mais sinalizar que queria algo a mais com ele. De repente a temperatura interna do carro estava começando a ficar mais quente, com seus beijos cada vez mais sedentos, carinhosos, cheios de paixão e suas mãos que viajavam pelo meu corpo. Parecia que a cada toque, meu corpo se incendiava mais e mais.




Gente, eu sei que foi um pouco curto, mas espero que gostem e vou tentar postar o maior número de vezes possível. Beijos, bons sonhos e até o próximo capítulo.

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