demand your love

where it all began; Hannah

Eu não escolhi essa vida, ela me escolheu. Foram anos lutanto contra tais pessoas, deixando que elas matassem quem eu amava, e permitindo que tudo acontecesse.
Com apenas 10 anos de idade, alguns homens bateram na porta da minha casa, de fato, não falaram nada além de "Podemos falar com seus tios, por favor?", Logico que sabia o que eles estavam querendo, à mim e a minha irmã, Zoe, ela sempre soube que um dia eles iriam vir nos buscar, ela me explicava com amor, que nossa família não era o que eu pensava, que não era amor, nossos pais eram procurados, pessoas ruins, por isso não moravamos com eles. Cresci e aprendi a ser como eles, a agir como eles, a ter tudo na mão, mas não era ali que eu queria está.
- Lyterin, não esqueça o que você está indo fazer, honre seu nome. -disse alyson me entregando a minha nova identidade, ou seja, o que eu tinha que ser dessa vez

- ora, noël. Essa missão é minha, irei cumprir do meu jeito. - revirei os olhos pegando a mochila e olhando qual iria ser a arma da vez, escolhi a pistola da Zoe, e sorri lembrando o quanto ela odiava essa vida.
- Lyterin - o Adam gritou do outro lado da sala, segurei o choro e fui em sua direção.

- fale rápido, não tenho muito tempo - olhei em seus olhos marejados, e o corte em seu rosto que estava cicatrizando.

- Quando eu vou poder voltar? - sua pergunta era de extrema importancia para todos, quero que ele aprenda que terá de viver aqui, nao quero que ele morra como os outros. Me ajoelho e limpo minha lágrima, olho em seus olhos incrivelmentes azuis e vejo que preciso tirar ele dali.
- Adam, confie em mim. Eu não queria você aqui, eu disse que não podiamos se envolver. Você é deles agora, assim como eu. -me levanto e me dirijo até a Noël e a empurro para fora da sala.
- se você ousar tocar em um fio de cabelo dele, eu irei honrar meu nome - pego a chave do carro de sua mão e saio da mansão da Srt.Lyterin e vou em direção ao carro que eles me prepararam, reviro os olhos reparando que a Hilary estava encostada na BMW sorrindo para mim.
- Não diga que você vai? - sorrio e entro no carro e logo ela faz o mesmo.
- sua mãe não me dá paz, Hannah, por que você não abandonou eles até hoje? - eu ligo o som na tentativa de não responder a Pergunta dela.
- Hannah, não me ignore. Olhe onde sua Irmã foi parar, e daqui a pouco você vai para o mesmo buraco. -ela cospe as palavras na minha cara e eu dou partida no carro.
- se eu sair ela vai matar vocês -digo lembrando do dia em que a Zoe morreu, ate que meus pensamentos foram interrompidos pelo porteiro me pedindo para parar o carro. Imediatamente paro o carro, a Hilary estava pálida, com o olhar vago.
- Srt. Lyterin, pode assinar esses papéis? -estava com tanta presa que so assinei os papeis e peguei as copias da "missão"
- Hillary, eu não vou deixar isso acontecer. -coloco minha mao em seu ombro
- você está lá por nós? Por minha família? -ela da um sorriso vago.

-ela sabe que vocês são minha família do coração, ela usa isso contra mim - nao queria que ela soubesse, mas eu irei desmascarar eles, eu irei salvar todos eles, eu irei salvar o Adam.

- o que vamos fazer dessa vez? - ela pega os papeis da minha mão e ler por cima, ate largar os papeis e olhar assustada para mim.

- Hillary? - encosto o carro no acostamento e a olho assustada, pego os papeis de sua mão e não posso acreditar que ela foi tão cruel a ponto de me mandar para cidade dele.

- o scott ainda está lá? -minha respiração estava ofegante.

- ele sempre vai está lá, no mesmo lugar - penso que ele deve me odiar.

-mas nunca me esperando - penso o quanto eu o amo, e sei ele pode me amar, mas se passaram 3 anos, eu me formei e fui obrigada a abandonar ele ou iria acontecer o que esta acontecendo com o Adam.

- você cuidou pessoalmente dele pra mim? Tem certeza que ele está feliz? -eu precisava saber como ele estava, eu iria o encarar de novo, iria sentir a dor que eu o fiz sentir.

- ele ta legal, se meteu em algumas encrencas, namorol algumas meninas, e tentou encontrar você... -eu entendi, ele é minha missão, ele foi atras de mim e ninguem melhor que eu para cumprir essa missão, minha mãe é realmente cruel.

- ela acha que eu vou mata-lo?

- ela quer ele. Ela sabe onde você está, e acho que ele quer vingaça, você sabe o que você fez com ele.

- ele vai me perdoar, eu quero que ele me ame - eu o amo, tudo que eu fiz foi parar salvar ele, se for para ele ficar perto de mim, morando na mesma casa, que seja me amando.

...

Chegamos no local desejado depois de longas horas no carro, o Hillary está comprando nossos cafés, enquanto eu abasteço o carro, pego o celular para verificar se eu recebi alguma mensagem. E como de costume, nenhuma, afinal, ninguem pode ter meu número.

-Hannah? -uma voz masculina me chama, como alguém vai me conhecer nessa cidade depois de 3 anos sem pisar aqui, levanto os olhos e vejo um cara barbudo e bem velho me encarando. Como ninguem pode saber minha identidade, e particularmente é impossivel que alguem me reconheça depois de 3 anos, eu tinha os cabelos naturais, pretos e os olhos claros. Agora meu cabelo é branco e uso lente preta.

- fala comigo? - levando os óculos e reviro os olhos.

-desculpa, te confundi com outra pessoa - olhei a fundo nos olhos do cara, e logo o reconheci, meu coração acelerou, fiquei palida. O Pai do Scott se lembra de mim?

- Sr. Jones, voce lembra de mim? -os olhos dele se voltam novamente para mim e ele vem me da um abraço.

-Lyterin, voce voltou - ele riu e pegou o seu celular e ligou para alguém.

- ela esta aqui.. Acaso.. Anda logo filho -quando ele terminou de falar ja sabia que ele avisou o Scott, ele nao podia ter feito isso. Eu estraguei tudo de novo.

- voce nao podia fazer isso - meus olhos começaram a marejar minhas pernas começaram a bambear.

-ele estava esperando você, so nao sei como ele sabia que voce iria vir. -ele tocou no meu ombro e adentrou a lanchonet. A Hillary veio correndo até mim e sorriu me entregando o cafe, e entrou dentro do carro.

- Você vai te que me esperar, ele esta vindo -tranquei o carro com ela la dentro, essa conversa vai ser um pouco pessoal.