Capítulo 4

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-Tenham cuidado a meter as coisas, há louça nos sacos- diz o meu pai ao entrarmos no apartamento.

-Amanhã devem vir trazer o resto da mobilia que não trouxemos. E eu amanhã não estou cá por isso têm de abrir a porta.- continua.

-Sim, não te preocupes.- digo com entusiasmo.- Mas agora vamos montar as camas e as cómodas, cerco?

-Claro! Não podemos dormir no chão!- Diz o meu pai soltando uma gargalhada.

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Bem já está tudo montado, finalmente!!! Estou tão cansada, acho que vou ficar já aqui deitadinha na minha caminha...

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Acordo com os raios de sol a bater-me na cara. Vejo as horas e são 8:13, levanto-me a bocejar e vou até à janela, está uma linda manhã de terça-feira.
Desço as escadas e vou até à cozinha, um cheiro delicioso a panquecas chama por mim, omd tenho o melhor pai do mundo!

-Bom dia querida- diz o meu pai com o seu belo humor matinal acompanhado por um sorriso.

-Bom dia pai- digo dando um beijo na bochecha e encostando-me à bancada.

-Então isso é que foi dormir!- diz olhando para mim com o seu olhar doce.- hoje devo passar o dia todo fora de casa mas esta ali um resto de bacalhau à brás de ontem.

-Uhhhh adoroo bacalhau à brás! Vou chamar o mano para vir tomar o pequeno almoço.

Chego ao quarto do Tomás, está tudo às escuras, acendo a luz e dou um salto para cima dele - Acorda dorminhoco!- digo fazendo-me de peso pesado.

Ele parece não reagir mas derrepente ele mexe-se e atira-me para o chão. Acaba por cair em cima de mim e desatamos os dois a rir, quando páro olho para ele e parece uma rocha pesada que não sai de cima de mim por nada! - Vamos comer panquecas! Deixa-me sair!
Assim que ouve a palavra panquecas parece um autêntico suricata o que me faz rir ainda mais.
-Panquenas?- diz com um ar desconfiado.
-Sim panquecas!
Levantamo-nos rapidamente e fazemos uma corrida para ver quem chega primeiro.

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São 11 quase meia quando oiço a campainha. Não acredito que vou abrir a porta de pijama! Visto o meu robe rápido, passo pelo o quarto do Tomás, ele está a dormir (como sempre). Despacho-me a descer as escadas para ir abrir a porta.

Quando abro a porta, fico estática. Mas porque é que tinha de abrir a porta nesta linda figura? Porque é que não me passou pela a cabeça que poderia vir um rapazinho bonito da minha idade?

-Ahhh... Bom diaa senhorita?!- diz o senhor de olhos azuis, que devia rondar a casa dos 50 anos.

-Sim...Ah...Bom dia!- digo sorrindo.

-Podemos entrar?- pergunta o rapazinho possuido um belo sorriso.

-Sim, Claro!- digo sorrindo de volta. - Estejam a vontade. Podem montar tudo aqui exepto duas estantes e duas secretárias que são lá para cima.

-Okay, não se preocupe senhora. Se precisarmos de algo nós chamamos.- diz o senhor mais velho.

-Sim e qual é o seu nome?- pergunta a figura linda, loira e sorridente.

-Leonor!- digo sorrindo.

Subo as escadas e vou direta à casa de banho. Omd estou mesmo horrível! Mas porque? Porque é que isto me acontece a mim?
Penteio o cabelo e faço um coque. Acho que vou só meter um bocadinho de rimel pelo o sim e pelo não. Pronto um bocadinho melhor.

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-Bem, penso que já esteja tudo senhorita. É só assinar aqui. Obrigada.

-Espero que se adapte bem à sua nova casa.- diz o sorridente deixando mais um sorriso.

-Sim também eu!- digo rindo- também eu...- digo para mim enquanto fecho a porta.

Vou direta ao meu quarto. Quando entro reparo que tenho algo em cima da estante. É um bilhete!! Apresso-me para o apanhar e leio:

"Hoje saiu às 4:30, se quiseres que te venha buscar é só dizeres. Deixo-te ai o meu numero. Até logo ;)"

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⏰ Última atualização: Mar 06, 2016 ⏰

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