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SEM REVISÃO

(LEIAM AS NOTAS DO AUTOR!)

Saio de casa batendo a porta. Não acredito que o Eduardo teve a capacidade de me dizer aquilo no dia do meu aniversário. Eu até tento entender o lado dele, porém, poxa, ele podia tenta entender o meu.  Acho que ele não confia em mim. Acha que se o Lucas estalar os dedos, eu voltarei pro Brasil.

Caminho até ficar próxima ao píer, os brinquedos estão funcionando normalmente.

Caminho até ficar próxima ao píer, os brinquedos estão funcionando normalmente

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Decido que vou até lá. Ando pela água, e subo. Fico observando lá, e brinco nos brinquedos, não vejo a hora passar. Quando me dou conta, o dia está clareando. Caramba! Eu sai de 00hrs00min de casa! Olho no relógio, são 04:30 da manhã! O Eduardo deve estar preocupado, meu celular estava desligado.  Vou para casa correndo, literalmente. Chego em casa, 5 minutos mais rápido que o normal. Assim que abro a porta, vejo um Eduardo descabelado, com olheiras. Corro em sua direção e o abraço. Ele retribui o abraço. 

- Onde você estava? - pergunta, com uma voz trêmula.

- Estava no píer. Acabei perdendo a hora. - Saio de seu abraço, e vou a cozinha.

Pego um copo, e ponho água. Levo até ele. 

- Amor, me desculpa pelo que eu disse, eu tenho medo de te perder! Muito medo.

- Tudo bem amor, eu entendo o seu lado. Eu que peço desculpa por ter chegado essa hora.

Nos beijamos, ponho a sua mão em meu colar. 

- Isso simboliza o nosso amor. Eu Te Amo!

- Eu também te amo. 

Nos beijamos, dessa vez, mais quente. Subimos para o quarto, e Mary não estava lá. Deve ter ido ao quintal. Ela ama ir ao jardim pela madrugada. Trancamos a porta. E então fizemos amor.

Acordo, e me lembro da noite anterior. O Edu não está mais na cama. Pego meu telefone, e vejo a hora. São 11hrs32min. Levanto rapidamente, e vou ao banheiro. Amanhã, as aulas voltarão. A greve finalmente acabou. Isso quer dizer, Professores chatos, Aulas chatas e o mais chato de tudo. Melanie.

Saio do banheiro e ponho o meu short e minha blusa, olho para o meu colar, e sorrio. A cada piscar de olhos, é um flashback da noite anterior. Assim que desço, vejo o Eduardo, assistindo TV sem camisa e a Mary rindo no celular.

- Bom dia, meus amores.

- Bom dia. Já se resolveram? - Mary pergunta.

- Sim! Muito bem, né amor? - corei.

- hmmm.. safadinhos! - Mary diz.

- Parem! - Digo já vermelha, chego no Edu, e selo nossos lábios.

- Tão bem que me expulsaram do quarto. - A Mary diz sorrindo.

- Dá pra vocês pararem? - Estou mais vermelha que antes.

- Tá - dizem juntos.

- Tem café pra mim? - pergunto.

- Aqui, amiga. - Aponta para a mesa. - Sua vó deixou ai e saiu. - Mary diz.

- Ela vive na casa do namorado. - digo.

- Namorado?! - Mary pergunta.

- Sim - digo indo em direção a mesa. Não tem nada que eu queira comer. - Vamos no Starbucks?

- Vamos. - Diz Mary.

- Vou colocar uma roupa. - Digo já subindo as escadas. Ponho um vestidinho leve, já que está fazendo sol. 

Assim que desço, o Edu já está em pé. A Mary desce logo em seguida. Vamos andando.  

- Tem um Starbucks na Ocean Ave, aqui pertinho. - Diz a Mary.

- Vamos.

Chegamos rápido e logo sentamos. A Atendente vem logo em seguida. É uma garota da nossa idade, mais ou menos. Assim que ela chega, e vê o Edu, ela fica nervosa. 

- E-edu? - ela diz.

Ele a olha de relance, já que estava olhando a rua. 

- Luciana? - Ele se levanta. Luciana? Como assim, Luciana? Luciana mora no Brasil. Não é possível. 

- Quanto tempo. - Ela vai em sua direção, dar-lhe um abraço. No mesmo instante, ele recua. 

- O que você quer? - Ele diz curto e grosso. - E o que você está fazendo aqui?

- Trabalhando?! - Diz como se não fosse óbvio. Em nenhum instante, ela olha para mim ou para Mary.

- Aqui na Califórnia. - diz revirando os olhos. 

- Estou morando aqui. Com minha filha. - FILHA?! COMO ASSIM?

- Filha? 

- Sim. Ela tem 7 meses. Estou morando com a minha mãe. 

7 meses, meu Deus. Será que... será que pode ser do Edu?

- Que bom. Essa aqui - Ele pega a minha mão, e me levanta. - é a minha namorada. 

Ela me olhou. 

- Você não quer conhecer sua filha? - Diz ignorando completamente o que o Edu acabara de dizer. 

- Eu não tenho filha. O Pedro Guilherme não assumiu? 

- Assumir o que não é dele? - Ela diz, de bate-pronto.

- Me poupe, Luciana. 

- Dá pra anotar  o nosso pedido, atendente? - Digo, com uma cara de nojo. 

- O do Dudu é um Cappuccino, não é? - Ela diz, sorrindo e anotando. DUDU? QUEM TE DEU ESSA INTIMIDADE?

- Eduardo. - Ele a corrige - e não, eu quero um Mocha. - Diz sério, e desfazendo o sorriso no rosto da Luciana. 

- Eu também, querida. - digo, sorrindo. 

- Eu quero um Cinnamon. 

- Todos com Chantilly. - Diz o Edu. 

- Ok. Mais alguma coisa? - Diz a Luciana sem graça.

- Sim. Três sanduíches de queijo. 

- Tudo bem. - Ela diz, saindo. 

Conversamos mais um pouco, entretanto ninguém tocou no assunto LUCIANA. 10 minutos depois, ela trouxe o pedido. Tomamos e nos divertimos muito. Pagamos e voltamos para casa. Resolvi não falar nada com o Edu, sobre a Luciana. Já brigamos ontem, por causa de ex, só vou adiar a conversa. Será que essa filha, é realmente do Edu? Espero que não. Eu não suportaria. 


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Ooi, gente. Espero que gostem desse capítulo. 

Como vocês perceberam, fiz a primeira vez do Edu e da Gi, porém não me sinto bem, colocando os detalhes. Tanto é que, a história é para menores de 18. Me desculpem. E a luciana voltou?! COMO ASSIM? MEU DEUS. 

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Geovana e suas confusões.Onde histórias criam vida. Descubra agora