Eu não estou preparada para encarar o Lucas, quem dirá, fazer uma peça teatral com ele! Peço licença e vou ao banheiro. Jogo água no meu rosto. Ajeito meus cabelos e volto para a sala. Resolvo falar com a professora sobre isso.
- Professora? Queria falar com a senhora sobre o trabalho.
- Tudo bem! Alguma dúvida?
- Éé... que eu não gosto desse grupo.
- Mas seu namorado está nele.
- Não é isso. São os outros.
- Por que?
- Não gosto da Melanie.
- Olha, eu até queria mudar. Mas todos os grupos já estão prontos. Não posso fazer nada.
- Mas...
- Mas nada. Eu não posso.
- Tá bem.
Sento-me novamente na cadeira e olho indignada para o Edu.
- Pessoal, vocês podem se juntar e preparar as coisas. Faltam 25 minutos para a aula acabar.
Reviro os olhos e viro minha cadeira para o Edu. Danielle logo chegou e sentou na nossa frente. Sorri para ela, e me apresentei.
- Geovana, prazer. Pode me chamar de Gi. Esse é o meu namorado, Eduardo.
- Oi. Danielle, prazer. Pode me chamar de Dani. - Disse tímida. Ela tinha cabelos castanhos claros cacheados e longos, e olhos esverdeados.
Melanie e o Lucas sentaram nas cadeiras vazias. Uma ao meu lado, e a outra ao lado de Edu. Ela se sentou ao lado dele, e o Lucas, Bem, vocês imaginam.
- Oi Gente. - Disse Lucas. - Me chamo Lucas.
- Oi. Sou a Danielle, pode me chamar de Dani. - Apenas ela respondeu.
- Oi Dudu, Oi Gi. - Disse a Melanie.
Murmurei um "Oi".
- Quanta falta de educação. - Revirou os olhos.
- Bem. Esse trabalho é para fazer uma peça teatral. Temos que escolher uma peça antes de tudo.
- Vamos pesquisar, então. - Diz a Melanie. Pegando seu celular. - Aqui! Achei. O nome da peça é a Emancipação das Robot-womans. Achei no site... hm... Oficina de teatro.
- Quantos personagens? - Se manifesta o Eduardo pela primeira vez.
- 5. 4 Mulheres e um homem.
- Como vamos fazer? - Diz o Lucas se inclinando.
- Um de vocês dois, pode interpretar uma mulher.
- Ah não. - Diz o Edu.
- Eu posso fazer. - O Lucas diz, e sorri. Reviro os olhos.
- An, você podia explicar a peça Melanie? - Diz a Dani.
- Espere um pouco - Diz grossa - Vou ler aqui. O site diz o seguinte: A peça passa-se numa era mais tecnológica, onde novos ricos emergiram mas a cafonice ainda impera. Fofubelly Berghson, uma socialyte brega tem um kitsch palacete onde mantém sua robot-woman sob rígido controle, tratando-a da forma mais tosca possível. Mas o que ela não sabe é que suas duas ex-empregadas robots que ela achava que já tinham virado sucata, resolvem fazer uma revolução!
- Não é uma história boba? - A Dani fala exatamente o que eu pensei.
- Está achando ruim, querida?
- Nã-não. Claro que não.
- Melanie, seja mais educada com a Dani. - Digo.
- Você acha que está falando com quem?
- Não interessa. Vamos fazer logo isso.
- Tá, onde vai ser os ensaios?
- Na minha casa não pode ser. - Diz o Lucas.
- Nem na minha. - Diz a Dani.
- Na nossa. - Diz o Edu e me olha.
- Tudo bem. - O lucas fala - eu sei onde é.
- Anhan. Não lembro de ter perguntado se você sabia. - Diz o Edu.
- Tá achando o que, "mermão"? - O Lucas avançou.
- Tá bom. - Interferi. - Amanhã as 14:30, na minha casa. Dani, depois te passo o endereço.
- Tudo bem. - Indagou ela e me lançou um sorriso amigável.
Acho que a Dani vai ser minha amiga. Nós nos damos bem. O som do sinal ecoa pela sala, e todos os alunos só faltam saltar pelas cadeiras. Me levanto e vejo a Melanie se empinando, para pegar o seu material. Reviro os olhos e vou falar com a Dani.
- Oi! Você já fez amigos?
- Você só. - Sorriu timidamente.
- Sei como é.
- Talvez possamos ser amigas... - Disse a Dani.
- Claro! - sorri.
----------------------Oi gente, espero que gostem do capítulo.
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Geovana e suas confusões.
Teen FictionOlá, meu nome é Geovana, todos me chamam de Gi, sou ruiva, mas não me cuidava, não comprava roupas, nem nada. Eu resolvi me cuidar, e hoje, estou mais linda do que nunca. Eu era apaixonada por Lucas, que me desprezava e correu atrás de mim. Ele me m...