Capítulo 1

27 4 0
                                    

Era apenas mais um dia comum, eu acordei, bebi água, tomei banho, merendei e escovei os dentes no caminho para o colégio. Mas antes dei aquele velho bom dia pelo whatsapp para Ela. Quando cheguei no colégio havia um clima estranho ar e unas 10 viaturas de policia paradas na porta, não entendia o por que daquilo?? Eu perguntava para todos e ninguém respondia, pareciam ter medo de falar! Eu não saquei o que estava acontecendo logo de primeira porque tinha medo de ser realmente aquilo, corri para a biblioteca e peguei o jornal do dia, a manchete me deixou perplexo e em choque:

MILITARES DÃO GOLPE DE ESTADO E ASSUMEM O PODER, É O FIM DA LIBERDADE!!

No mesmo momento que terminei de ler a manchete um soldado da policia tomou o jornal de minhas  mãos:

- isso está errado!! Nós libertamos o país!!

Eu o olhei com a pior cara do mundo e ele me apontou o cassetete, eu corri, corri para saber onde estava Ela, pois tinha medo do que poderia acontecer. Eu corri o colégio todo, não encontrei Ela, já estava entrando em pânico, quando vi  Ela entrar pelo portão me aproximei e bem frio falei:

- Continua andando, não fale bom dia para ninguém muito menos olhe para os militares, quando chegar na sala arranque todas as folhas que desenhamos os símbolos da paz e nossas musicas e jogue no lixo...

- Mas amor por que disso tudo falaram que ia ser até acabar essas disputas politicas.

- Não, isso é desculpa, temos um novo tipo de governo no país e para ele somos criminosos.

Depois disso ela parou, me abraçou forte e tirou os papeis dos cadernos e exatamente no momento do toque o nosso professor de geografia entrou acompanhado de dois soldados, o primeiro olhou caderno a caderno se tinha escritas contra a ditadura que se instalou no país, o segundo ficou parado na porta ouvindo o que os alunos e o professor falavam se um deles disse algo errado era preso.

Aquelas aulas super emocionantes de discussão politica viraram aulas sobre relevo e clima, e a intervenção que deveria durar dois meses, durava quase cinco.

Chegou um momento que não aguentei mais aquilo, e no meio da aula de historia eu falei tudo o que eu pensava sobre aquele regime fascista. Quando eu terminei o soldado que ficava na sala tentou me nocautear com o cassete, eu reagi, ele caiu no chão e dois soldados que passavam em frente a sala viram a cena e me seguraram, me espancaram, meu professor tentou me defender dizia que eu tinha pequenos distúrbios e que aquilo foi causa dos remédios, os soldados só fizeram da um soco na cara dele e perguntar se ele ia se juntar a mim. Fui espancado por cerca de cinco minutos em frente a minha classe, Ela olhava para mim e chorava prantos e um momento Ela se levantou:

- Se baterem nele, terão de bater em mim. eu no chão agonizava:

- N...ÃO...por favo..r...senta

- Não vou deixar que te tratem assim!

Ela levou um tapa na cara e de algum modo surgiu um força descomunal em mim eu me levantei e espanquei um dos guardas e roubei arma dele e a apontei para o segundo, quando....

                                         Olá, obrigado por estar lendo meu livro, não se assuste não acabou ainda por isso vote, comente e compartilhe!

Mesmo assimOnde histórias criam vida. Descubra agora