Deitada na minha cama
O peito doído
A janela aberta
Deixa entrar a briza fria dessa noite
Viro de lado incontáveis vezes
Nada me acalma
Tento dormir
Imagino teu cheiro
Só ele é o que tenho por hoje
A respiração fica um pouco mais certa
E os olhos concordam em fechar
Acordarei mais cansada
Sem problemas também
Espero sonhos bons
Espero você
Quando vou parar de imaginar tanto
E de exagerar
Em palavras sem importâncias?Um poema final temporário?
Quero o cotidiano contigo
A simplicidade dos dias
Parece ter algo a mais com vocêOs versos saem embaralhados
E eu me forço a escrever um final temporarioPulei muitas partes desse poema
Já escrevi e reescrevi várias vezes
Apaguei a maioria
Não há necessidade de saber
Quando estamos
Amostra demaisNão pense que estou sendo rude
Mas no momento não estou pensando claramente mesmo
Não fique chateado
Não acho que vá ficar
Isso não importa
Não leve em consideração
São só palavras (exageradas)Todo o meu choro sem razão
Não o incomodarei mais com isso
Mas só com isso mesmo
Não pense que irei deixar o restoÉ só que as lágrimas saem fácil
As vezes sem nem um porquêAmanhã faço um texto mais bonito
Decidirei se irei te mostrar ou não
Talvez você o ache por aqui
Talvez ele fique no meu bloco de notas
E eu te mostre depois de um tempoÉ tudo exagerado por aqui
Meu amor
Minhas lágrimas
Minhas risadas
O meu eu
Isso é bom pra transbordarO violão afinado em um tom diferente
Deixa a noite mais fria ainda
Logo passa
Logo volta
Mas por enquanto
Escrevo pra acalmar
Por agora
É o que eu preciso fazer.
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Prosas Erradas
RandomTextos bobos e exagerados, Prosas feitas do jeito errados E poemas que não rimam.