Capítulo 16 - Final...

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Rose ainda estava na cabeça de Lissa e eu tentava rapidamente dirigir pelas estradas.

Rose grita no carro,  e meu instinto me faz pisar no freio e encostar o carro. Eu a olho alarmado. Antes mesmo que eu pudesse parar o carro, Rose grita mais uma vez. Eu gritei.

"Não,não!Continue!" Ela pressionou suas mãos nas têmporas."Nós temos que chegar lá!"

Atrás do banco de Rose, Alberta se inclinou pra frente e pos sua mão no seu ombro."Rose, o que está acontecendo?"

Ela segura as lagrimas. 

"Eles estão torturando ela.. . com ar. Esse cara... Kenneth... está fazendo uma pressão com ele, na cabeça dela. A pressão é insana. É como se – o crânio dela fosse explodir." Ela começou a gemer de dor.

Eu olho para ela mais uma vez e começo a correr ainda mais. O meu trabalho é proteger a princesa, e olha onde eu estou!

Rose tentou relatar o que tinha acontecido. Me sinto cada vez mais tomado de ódio e raiva. 

"Não vou perder mais um protegido, porra! Vou matar o desgraçado!" Falo em Russo e todos olham para mim. Ainda bem que não me entendem, é o único jeito de eu me expressar. 

Quando nós estávamos a um quarto de milha da cabana, Alberta fez uma ligação com o telefone dela, e todo nosso comboio parou. Todos os guardiões - mais de uma dúzia- saímos e nos reunimos, planejando estratégias. Alguém foi na frente pra olhar o lugar e voltou com um relatório de numero de pessoas dentro e fora da cabana. Quando o grupo parecia preparado para se dispersar, Rose comecei a sair do carro. Eu a impedi. Por mais que eu tenha amado e odiado o que aconteceu hoje, eu não quero Rose em perigo. Se ela fosse, eu não saberia por quem escolher, Rose ou a princesa!

'Não, Roza. Você fica aqui."

"Pro inferno com isso. Eu tenho que ir ajudá-la."

Eu peguei seu queixo com minhas mãos, a encarando com os olhos. "Você a ajudou. Seu trabalho está feito. Você fez muito bem. Mas esse não é um lugar pra você. Ela e eu ambos precisamos que você fique segura."

Ela ficou quieta e assentiu. Eu espero que ela realmente me escute, apesar de eu achar que não. 

Me afastei do carro e acenei para ela, ela acenou de volta. Assim, nos separamos na floresta, nos misturando com as árvores. 

Eu e Alberta, ficaríamos juntos e invadiríamos a porta principal. Nos preparamos e assim que eu derrubei a porta, cinco guardiões vieram em nossa direção. Começamos a lutar. Era como uma dança, movimentos, golpes, giros... Eu e Alberta lutávamos bem. Quando estávamos para derrubar os dois últimos, vejo Spiridon passando com Dashkov rapidamente pela lateral e entrando em uma sala. 

Quando os derrubamos, Alberta e os demais guardiões se dividiram pela casa, para procurar a princesa, mas eu tinha que vingá-la. Eu precisava pegar Victor Dashkov! Mas antes eu deveria passar por Spiridon. Ele era conhecido como o melhor segundo guardião, sendo que eu era conhecido como o primeiro. 

Dou um chute na porta, mas ela não sede. Dou mais um e ela cai. Com meu reflexo rápido de guardião, vejo Spiridon com uma arma apontada para mim. Eu rapidamente desvio e começo a golpeá-lo. Começamos a lutar e Dashkov escapa por uma porta secreta. Depois de um tempo lutando, ouvimos um tiro e Spiridon se distrai e eu quebro seu pescoço. 

Saio correndo para o lado de fora da casa e vejo Dashkov preso e rodeado de guardiões. Muitos guardiões morreram essa noite. 

"Onde está Alberta?" Pergunto a um guardião.

O beijo das sombras - Dimitri BelikovOnde histórias criam vida. Descubra agora