Capítulo 1.

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Então meus kiridus como estão? Espero que bem. E aí vai o meu livro.

_Boa Leitura

x x x

Capítulo 1- Casais do crime e da liberdade.

-Sabe que podemos pegá-los, certo? -Disse auxiliar do xerife.

-Como se fácil. Aqueles dois são mais espertos do que você imagina. - Falou seco em resposta ao seu auxiliar, que encolheu os ombros pela tão inesperada resposta.

Havia dois anos que a polícia estava atrás de  André e Luíza e não haviam conseguido, por enquanto, nenhuma informação a mais. Um oficial da polícia bateu na porta e abriu-a quando o xerife autorizou.

-Xerife Tomas! Ontem à noite o banco localizado no centro da cidade C foi assaltado às dez da noite levaram cerca de 10 milhões. -Explicou enquanto colocava um envelope amarelo sob a mesa. -Aqui estão as fotos do caso.

Charlie pegou o envelope e o abriu, havia algumas fotos, duas eram da explosão da tranca do cofre, outras eram do vidro das bancadas quebrados, câmeras de vigilância cobertas com tinta e a última mostrava uma pichação em uma das paredes que dizia:

"Edgar o mundo dá voltas então se você nos entregar, nós entregaremos você. ''

Ao ver aquela ameaça tudo em sua volta pareceu girar e seu rosto se tornou pálido.

-Está tudo bem xerife? -Nicolas, o auxiliar, estava preocupado com a aparência de seu superior o homem aparentava ter visto um fantasma.

-Sim, estou bem.... Apenas esqueci uma coisa em casa, portanto, nos veremos mais tarde. -Buscou a chave de seu carro e andou apressado.

Ele poderia simplesmente desaparecer e destruir essa foto, mas seu auxiliar e estava ali e não sairia de seu pé tão cedo e também tinha outro motivo, essas fotos são evidências do crime e se alguma delas sumisse iriam investigar até que fosse achado. Pensou.

Antes que Nicolas fizesse alguma coisa ele saiu porta a fora.

-O que faz aqui tão cedo querido? -Perguntou a esposa do Xerife ao notar que ele havia chegado bem antes que o esperado.

-Eu vim buscar uma coisa, já estou de saída. -Selaram seus lábios por poucos segundos e logo o homem subiu as escadas deixando sua esposa ali sozinha e sem muito tempo para dizer algo.

Nas gavetas do armário Louis procurava seu outro telefone, no qual era restrito e resolvia o negócio de armas. Ele não era o único no "Negócio'', junto a ele havia um legista que o ajudava a esconder as provas do crime. Achou o celular e saiu de casa sem dar respostas, dirigindo à um lugar reservado e discou o número de André.

[...]

Dez horas antes...

-E você acha que isso realmente vai funcionar? - Luíza disse se levantando do chão em que estava ajoelhado e conversando com André, o seu fiel amigo e parceiro.

-Acho que sim, por quê? Algum problema contra a minha dinamite caseira? -Em alguns instantes a dinamite estava pronta para explodir bastava apenas apertar um botão e tudo iria aos ares feito poeira.

-Não, é que apenas não quero que aconteça novamente aquilo, quase fomos presos por aquele incidente. -Explicou a garota.

-Fomos pegos? Não, então pode me agradecer, pois se não fosse por aquela conexão dos fios para ligar o carro não teríamos fugido. -Convenceu- se. André tinha razão, se não fosse por sua agilidade com fios não estariam aqui.

Um clique foi o suficiente para eles saberem que era hora de correr e se abaixar atrás de uma mesa ali perto. A dinamite havia explodido fazendo com que pedaços de aço se espalhassem pela sala, provocando um barulho irritante.

O clarão foi embora e ambos se levantaram para olhar o que havia ocorrido, seus olhos brilharam ao verem barras de ouro e bolos de notas nas estantes, algumas já espalhadas dentre o concreto despedaçado no chão. Rapidamente André buscou as grandes malas pretas no canto da sala e junto de Liam pegaram o máximo que conseguiram.

O alarme disparou quando eles quebraram o vidro de algumas bancadas a fim de pegar joias preciosas.

Correndo rápido Luíza conseguiu alcançar o carro primeiro quando a polícia chegou.

Sua preocupação aumentou pensando que seu amigo não conseguiria chegar a tempo de fugirem, mas desapareceu assim que o viu virar a esquina e logo atrás de si, mais dois policiais.

Sem demora ele entrou e Luíza  ligou o carro e os dois saíram o mais rápido possível dali.

Depois de longos minutos monótonos veio na cabeça de Liam o motivo de André ter demorado tanto, pois estavam correndo juntos antes de saírem do banco o que deixava uma dúvida.

Cutucou o amigo que dormia ao seu lado, no banco do passageiro enquanto ele dirigia.

-Por que se atrasou tanto? -Perguntou curioso. A estrada era comprida e escura não havia muitos carros, pois, o horário de pico já havia passado e eram quase três horas da manhã, justificava o fato deles estarem cansados.

-Eu... eu deixei uma surpresa lá para eles. -Ele respondeu se virando para o outro lado.

-Que surpresa André? Você não deixou rastros, certo? -Sorriu nervosa com a situação.

-Claro que não, agora me deixe dormir, já passa da meia-noite.

Chegaram a casa e guardaram o dinheiro, no cofre escondido atrás de uma parede no porão.

-Luíza, Edgar ligou hoje enquanto você estava fora. -Anunciou André.

-E o que ele queria? -Suspirou. Estavam na cozinha tomando um chá só para acalmar os nervos e terem uma boa noite de sono. Luíza era uma garota de dezenove anos e cursava engenharia, seus cabelos eram compridos e cobriam sua testa formando cachos nas pontas e sua feição era de uma criança comparando a sua idade.

- O que você acha? -Ergueu as sobrancelhas a questionando. Como não houve resposta continuou. -Dinheiro Luíza, dinheiro! Temos um prazo até quinta-feira, ou seja, daqui a dois dias e se não houver pagamento seremos denunciados à polícia.

- Depois resolvemos isso. Vamos dormir amanhã teremos que nos preparar...

...

- VOCÊ FEZ O QUE? -Luíza quase gritava ao que seu amigo André lhe disse a causa da demora "um bilhete bem grande na parede do banco", aos olhos de André aquilo não acarretaria em nada, mas ninguém conhecia o xerife Charlie pelo seu primeiro nome apenas sabiam do segundo e o sobrenome.

-Apenas deixei umas palavras nada demais. Afinal o que poderia acontecer? A equipe de Edgar vir atrás deles para poderem se virarem com a dívida? -Bufou com tal devaneio e continuou- Óbvio que não deixe de besteira! Vou fumar e bom dia para você também. -Forçou um sorriso a companheira e se levantou da cama de casal que dividia com a garota, pegou seu maço de cigarro na calça largada no chão e saiu do cômodo em direção a varanda.

O telefone tocou...

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⏰ Última atualização: Jul 18, 2019 ⏰

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