Jongin acordou dia seguinte com o cheiro de sabonete de rosas no ar e um som de uma coisa caindo ao procurar o corpo do seu amado viu que o seu menor não estava lá deitado nu contigo, forá tão incrível a noite de amor de ambos no fim por estarem cansados acabaram por dormir lado a lado ainda ditando palavras de eu te amo e recordando histórias antigas. Ao se sentar na cama viu que Kyungsoo estava um tanto desastroso tentando por a sua calça sem entender muito as palavras que pareciam sussuros mais para si mesmo.
"Soo, você não trabalha hoje" O moreno lembrou o outro com uma voz serena.
Mas o menor o olhou com raiva nos olhos e uma respiração pesada o apontou o dedo indicador "NÃO ME CHAME DE SOO" O menor respirou fundo tentando controlar a sua respiração "Você não tem esse direito"
Jongin recebeu essas palavras e ficou espantado por ouvi-lo gritar, se levantou deixando o lençol cair no chão e revelando o seu corpo com marcas vermelhas no mesmo instante Kyungsoo tampou o seu olho balançando a cabeça de um lado para o outro freneticamente.
"Então foi mesmo real" Kyungsoo falará consigo mesmo, tirou a mão do rosto mordendo o lábio revelando os olhos cheios de lágrimas "Eu realmente transei com um estranho"
Outro sonho, outra ilusão, outra memória que só ficaria na mente de Kim Jongin, o moreno se apressou para pegar uma cueca e qualquer tipo de roupa que pudesse cobrir o seu corpo e quando terminou a sua mente estava tão desastrosa e destruída como uma casa após um furação sem saber como irá por tudo de volta aos eixo limpou a boca com a costas da mão reformulando frases e mais frases para ser dita sem que seja mal vista aos olhos do menor.
"Kyungsoo.." O moreno tentou se aproximar mas a cada passo o menor se encolhia mais na parede "Me desculpa, a culpa não foi sua"
"Você me embebedou?" Mais lágrimas surgia "Me estu.. estuprou?" A palavra que não queria dizer veio a tona deixando até mesmo Jongin com lágrimas.
"Não, Kyungsoo, eu jamais faria isso com você meu amor" Acariciou as bochechas do menor que já estava manchado de lágrimas.
O menor e mais velho dos dois saiu do quarto sentindo o seu corpo pesar a cada palavra que o outro falava, era difícil entender essa situação.
"Eu quero ir embora" Ele quase alcançou a maçaneta quando sentiu a mão do moreno pegar o seu braço.
Havia palavras que Jongin queria falar mas sabia que nenhuma delas seria apropriado naquele momento "Olha deixa eu explicar, não quero que se sinta culpado" Lagrimas brotaram no moreno.
"Eu só quero ir para a casa" Era fraca a forma de como falava e seu rosto cansado de tentar entender tudo ele só queria paz.
"Deixe-me levá-lo então"
O menor tentou resistir mas sabia que o mais novo não iria desistir, debater contra os seus braços largos não deu em nada e por uma desesperada vontade de reencontrar o seu amigo aceitou mal humorado a ajuda do desconhecido.
Ambos não trocaram uma palavra não por conta do constrangimento mas por um pedido de Kyungsoo já que estava ferido por dentro e se sentindo sujo por fora. Quando o menor chegou a porta do seu apartamento Kyungsoo ao menos se despediu do outro entrando dentro da sua casa chorando.
Aquele era um dos piores sonhos de Jongin, jamais queria fazer algum mal a seu amado, com uma imensa vontade de chorar e a vontade de se jogar do sétimo andar pela janela para esquecer oque acabou de acontecer ele foi apenas para o elevador sem saber se queria descer ou ir para o terraço e chorar por ali mesmo, antes da porta se chegar ouviu uma voz lhe chamar.
Kyungsoo assim que entrou pela porta chorando horrores não se deu conta que Minseok estava ali, passou correndo por ele sem querer muito falar pois a sua garganta não passava nada alem de sons de soluço, foi Minseok que o parou extremamente preocupado perguntando o que tinha acontecido
"Eu dormi com um desconhecido, isso que aconteceu" Respondeu entre soluços antes de se trancar no seu quarto.
Era um terror para o rapaz de pele alva o que tinha acabado de acontecer, queria tomar um banho e foi oque fez mas se arrependeu amargamente após ver as suas costas, coxa e pescoço tomado por marcas vermelhas e arranhões em suas costas, voltou a chorar mais alto pedindo colo, colo da sua mãe, queria que essa dor parasse para poder ir dormir e no dia seguinte acordar e ver que foi um pesadelo, tentou vestir roupa que cobrisse o seu pescoço e parar de chorar por mais que quisesse que tudo parasse era homem e teria que arcar as consequências como um, demorou para parar de chorar mas quando conseguiu voltou a sala vendo Minseok parado na porta com as unhas cravada na porta e a voz de Jongin no fundo e ouviu o moreno dizer "E se eu não quiser?"
"Minie" Murmurou o mais novo dos dois quando a porta foi fechada com força.
Logo foi acolher o amigo dando seu braços para um abraço apertado e quente como se fosse uma mãe não questionou apenas o ficou ouvindo chorar e se encolhendo mais em seu peito.
"Minie, ele me chamou de soo, como se fossemos amigos" Revelou Kyungsoo quando finalmente o seu choro cessou.
Maltido seja Jongin, pensou Minseok "Não pense nisso, Kyung, vai te deixar mais mal"
Kyungsoo voltou a deitar a sua cabeça no peito do mais velho deixando a sua respiração igualarem "Por que parece que eu o conheço?"
"Impressão sua" Disse aquilo porque de tanto tempo soube que era mais fácil mentir que por a verdade na mesa "Agora deixa eu te preparar um chá"
"Não precisa" O mais novo se levantou exausto "Eu preciso dormir"
Com passos largos Kyungsoo foi para o quarto ainda pensando em como acordou naquela manhã, podia ainda sentir o seu traseiro doer.
Eu jamais faria isso com você meu amor, se lembrou das palavras do moreno, por que um desconhecido estava sendo tão educado com ele? Por que parecia que ele se importava com Kyungsoo? Isso era tão estranho.
Revirou um dos seus caderno de desenho, todos retratava um bailarino e viu o rosto, todos confusos como a sua mente agora, se lembrou da maneira de como o desconhecido tinha lágrimas nos olhos, viu o brilho no olhar do moreno e então pegou o seu lápis para desenhar novamente outro bailarino.
Jongin se encontrava em ruínas quando entrou no seu carro batendo no volante xingando os cinco ventos sem lágrimas a derramar foi para o seu apartamento sozinho, era a segunda semana seguida em que seu amigo Yixing estava viajando para a China e sem ele se sentia sozinho, não podia a recorrer a Sehun por motivos de que o mais novo não iria entendê-lo. Acabou dormindo um pouco bêbado e com seus olhos doendo.
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Almost Is Never Enough
FanfictionQuantos recomeços podem existir? Quantas pessoas queriam refazer o passado desastroso mas não podem? Isso seria um sonho para qualquer pessoa mas para Kim Jongin, isso era o seu pior pesadelo. Entre escolher entre a mente e o coração Jongin não tinh...