Cap7

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Kyungsoo não entendia do porque o Jongin parou com as carícias tão boas que tinha um sentimento de lembranças por detrás delas, mas com o pesar pesado que Minseok dava até chegar a sua cama e tirar a forças o moreno de cima de si ficou com medo, o seu amigo nunca demonstrava ser agressivo e até mesmo pela aparência de um jovem contrariando a sua idade parecia ser muito amigável com qualquer um, menos com Jongin.

Sem pensar Kyungsoo pelo último momento conseguiu pegar a mão do moreno "Minnie deixa ele aqui comigo, por favor" Pediu carinhoso olhando com ar triste ao amigo.

"Você não entende, Kyungsoo, larga ele que temos que resolver uns problemas" Minseok foi grosso ao puxar com toda a sua força o moreno perto de si e pondo ele fora do seu quarto para logo depois voltar a fechar a porta.

O de pele alva sentiu novamente vontade de chorar, mas não era de tristeza e sim de raiva, de estar desorientado. Correu para a porta tentando abri-la mas foi em vão, ela estava trancada por fora e nem mesmo as suas batidas descontroladas na porta adiantou de algo, do lado de fora do quarto só se ouvia gritaria e coisas sendo quebradas, provavelmente um vaso que era da mae de Minseok, ou o espelho perto da porta, podia ser qualquer coisa.

"MINSEOK ME DEIXA SAIR" Soluçou outra vez chutando a porta pela última vez, estava cansado de se sentir inferior e as pessoas esconder do seu presente ou passado. Ajeitou os fios desarrumados e voltou a se jogar na cama mordendo lábio em um pedido silencioso para si mesmo não chorar.

Mas por mais que pedia isso, por mais que quisesses não se conteve e por pura irá quebrou um porta retrato dele e do amigo -Minseok- Precisava extravasar a sua raiva e por isso começou a quebrar e rasgar tudo oque via pela frente. Não entendia do porque Minseok não lhe deu ouvidos já que o moreno não estava fazendo nada de mais e só contou de toda a verdade coisa que o seu amigo não fez. Jongin só estava sendo sincero e querendo lhe ajudar contando uma parte de sua vida tão importante que Minseok omitiu durante meses, não entendia porque merecia se tratado como uma criança desprotegida. Acabou parando na sua escrivaninha jogando alguns do caderno de desenho no chão e outro sendo rasgado até não ter nenhuma das folhas para nem ao menos ser reconhecida.

Queria poder ajudar Jongin, sentia pena da pessoa que veio ate sua casa para se declarar a uma pessoa que não se lembrava de nada. Por acidente Kyungsoo pegou o caderno de desenho especial, aquele que continha retratos do mesmo bailarino, o mesmo que sempre vinha fugindo de sua mente, aquele que nunca aparecia. Ou apareceu?

Abriu o caderno olhando o desenho de um bailarino, a fisionomia era impecável e pelo o homem do desenho estar ajoelhado a uma possa de água com o corpo todo molhado o efeito da blusa colada ao corpo e o cabelo ainda pingando o tirou o fôlego, no canto da folha uma data: 25/10 a exatos sete meses atrás.

Virando a folha viu o bailarino dançando com uma blusa presa a mão, os movimentos que parecia uma fotografia em precisão, entre um passo e outro, mesas e cadeiras atrás o bailarinos como se fosse um palco ainda sendo montado para uma apresentação, no canto da folha outra data: 10/11.

Desacreditado Kyungsoo folheou o caderno um por um não para apreciar a beleza do corpo do bailarino e sim para verificar as datas, todas, todas as folhas tinha uma data e o mesmo bailarino sem rosto expressivo, sem um olhar certeiro e sem boca, Kyungsoo estava com a mente girando botando tudo em ordem, botando todos os fatos na mesa, tudo faria sentido, não seria uma mera coincidência, certo? O que Jongin falou que era? Vasculhou a sua mente até encontrar a palavra bailarino, era isso que ele era.

Almost Is Never EnoughOnde histórias criam vida. Descubra agora