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36/ James Bond

(Pov. Perrie)

Sétimo show.

E eu já estou morta, com dor de garganta e a cabeça latejando, as meninas estavam em dúvida se deveríamos cancelar o show de amanhã porque eu estava sem condições, acabamos entrando numa discussão pra ver o lado certo da história

- Não Perrie, não quero que você desmaie no show, pronto, falei. - olho para a Leigh bufando, suspiro desanimada

- Nossos mixers devem ter cancelado compromissos importantes para ver nosso show e a gente não vai aparecer? Que ridículo

Jade senta no meu colo e me abraça pousando a cabeça no meu ombro

- Você está doente Per, colabora. - ela pede manhosa

- E outra, se eles cancelaram compromissos foi por uma boa causa - Jesy começa a falar - nós também temos esse direito de cancelar por uma causa maior ainda, prefere que eles percam um show nosso do que perder cinquenta porque você está sem voz? - ela suspira - Aproveita esse dia e descansa bonequinha

- Fala isso pra minha consciência

- Olha, se você tiver melhorzinha amanhã a gente aparece no show, tudo bem? Mas se você ficar pior, sem chances, dai eu estrangulo sua consciência e você por ser teimosa, okay? - Leigh-Anne encerra o assunto, concordo com a cabeça me rendendo e sorrio pela preocupação delas

Estamos no ônibus da turnê, no momento ele está parado apenas aguardando uma decisão nossa para partir, Jade sai do meu colo e eu levanto saindo do ônibus para pegar um ar, fecho a porta atrás de mim e olho para a rodovia em frente ao posto de gasolina que estamos, o ar gelado sopra no meu rosto me fazendo congelar por dentro, me abraço e ando até onde os dançarinos estão, provavelmente conversando com o dono do posto

- Já decidiram? - Claudimar pergunta, descanso minha cabeça em seu ombro - Você está com febre - ele toca minha testa

- Nós vamos sim, daqui uma hora pegamos estrada

- Tem certeza? - ele pergunta

- A menos que eu esteja morrendo, não acho certo faltar um show - e não é, mesmo que o combinado tenha sido outro eu não quero decepcionar meus fãs, mesmo aqueles que me odeiam - eu vou entrar, tá muito frio - beijo a bochecha do Claudimar e sorrio para os outros, ando até o ônibus e quando estou abrindo a porta uma mão na minha cintura me faz pular de susto me fazendo virar e ver o rosto que eu mais tenho evitado ultimamente. Puta merda, ele só fica mais lindo a cada dia

- O que você ta fazendo aqui seu louco? - pergunto num tom mais desesperado que eu imaginava, Zayn ri mostrando os dentes branquinho em meio a essa noite

- Tenho meus contatos

- Nossa desculpa aí James Bond, rastreou meu telefone também?

- Na verdade sim

- UKE? - como ele pode falar que rastreou meu telefone na maior tranquilidade?

- Me falaram que você estava doente e eu tive que recorrer ao Joe

- Que diabo é Joe?

- É um ex-agente amigo do meu pai, sabe quando alguém rouba seu iPhone e você pede para a loja rastrear ele? Então, foi tipo isso, mas ele rastreou seu celular sem precisar dos dados porque ele é foda

Abro e fecho minha boca várias vezes

- Não compare a isso, meu iPhone não foi roubado!

- Mas a minha mulher sim, e bem, eu precisava encontrá-la - seu sorriso era inevitável, quando abro a boca pra falar algo ele me silencia instantaneamente me dando um selinho, de primeira fico em choque e não retribuo, mas após nossos lábios ficarem colados por um tempo brinco com seus lábios nos meus acariciando devagar

- Para - peço sorrindo com nossos lábios colados, ele morde meu lábio inferior e deixa um beijinho alí

- Podemos entrar no ônibus ou suas meninas irão me matar?

- Provavelmente, você sabe que virou hater delas. - ele me beija - Toda. Vez. Que. Elas. Vão xingar. Elas usam. Seu nome - falo pausadamente em meio aos beijos que ele me dá, sinto seu sorriso aumentar

- Que absurdo

- Não é? - abro minha boca para receber sua língua, ele me monta no seu colo, coloco minhas pernas ao redor da sua cintura sentindo a o ônibus gelado atrás de mim nas minhas costas, me fazendo estremecer mesmo de moletom, suas mãos passeiam pelo meu corpo parando na minha coxa onde ele aperta, nossas línguas se encontram e dançam um ritmo lento e erótico a medida que nosso beijo vai ganhando intensidade

- Vai ficar bem, bebê? - sinto seus lábios agora no meu pescoço, contenho um gemido, ignoro sua pergunta retórica e passo a mão pelo seu cabelo puxando devagar, olho insegura para a porta do ônibus ao meu lado ainda fechada

- Isso é perigoso - olho agora para os dançarinos que ainda falam com o dono do posto, os lábios do Zayn nunca saindo do meu pescoço

- Você não gosta de riscos, uh? Aproveita a vida Perrie - seu hálito quentinho no meu pescoço contra esse frio que sopra em nós é algo dos deuses, ele me dá mais um beijo demorado nos lábios explorando toda a minha boca e tirando todo meu fôlego antes de me soltar do seu colo - Chatinha - ele me beija - Queria poder dormir com você, aqui fora ta frio - suas mãos agora estão ao redor do meu rosto, encostadas no ônibus, me prendendo e deixando nossos rostos próximos, consigo sentir sua respiração na minha bochecha

- Eu vou ao seu show de domingo, quando cantar Secret love song olhe para o cara que tiver gritando mais alto que ama você, okay? - mordo meu lábio inferior não contendo o sorriso

- Vou me esforçar - respondo, ele sorri e me dá mais um selinho

- Preciso ir, não quero apanhar dos seus dançarinos. - beija minha bochecha - vou contar os dias para chegar domingo. E o anel?

- Está num lugar especial

- Poderia estar no seu dedo

- Já sei, mas a vida não colabora

- Você não colabora - ele sorri - preciso ir princesa, até domingo

- Até domingo. - ele me dá mais um beijo demorado de tirar o fôlego e sai indo em direção ao seu carro, mordo o lábio inferior não contendo o sorriso e entro no ônibus vendo as meninas todas no sofá me olhando como se eu tivesse cometido um crime

- Que sorriso é esse? Larry assumiu? - Jesy pergunta, rio alto negando com a cabeça

- Perrie, isso no seu pescoço é um chupão? - congelo com a pergunta da Jade, mas é claro que ele iria me marcar! Eu sou muito burra mesmo

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N.a: tadinhaa ela é tão trouxa por ele