Os Caçadores

Capítulo Um

Sou uma caçadora de bruxas e moro mais meus tios desde a morte dos meus pais, eu tinha cinco anos quando eles morreram, então não lembro como eles morreram, vivo atrás de bruxas o tempo todo, eu sou a única caçadora de bruxas viva, todos tiveram mortes terríveis ou mortes naturais e nossa liagem de caçadores foram sumindo aos poucos, tenho um metro e sessenta de altura, cabelo preto como a noite e olhos azuis, minha tia insiste em eu parar em caçar bruxas, ela fica louca em me ver atrás delas.
Meu quarto tem as paredes pintadas de azul e o piso de madeira, estava deitada na cama olhando para o teto, nossa ele é realmente interessante, peguei o meu celular e vejo a hora, 08:00, me sento na cama, desço a escada e vejo a minha tia fazendo o café. Abro o armário e pego uma xícara e coloco café.
-bom dia. Falou minha tia.
-bom dia. Falo.
-Não vai caçar hoje, né? Perguntou minha tia.
Coloco a xícara na mesa e suspiro.
-Daphine, porque você tem que ir? Ela pergunta frustrada.
-Desculpa, Tia, mas é o que eu faço. Respondo.
Me sento na mesa e vou tomar café, minha tia vai para a sala assistir, olho a hora, 08:10, termino de comer e subo para o quarto, pego uma calça jeans, uma blusa branca regata e uma jaqueta de couro, me troco e pego um all star cano alto e desço para a caragem, paro na porta da sala.
-tia, já estou indo. Falo alto para ela me escutar.
Pego as chaves do carro e destravo, olho para o banco de trás e vejo a minha besta, meu tio abre a porta da caragem e eu saio, ele para na janela e fala:
-juízo.
-Esta bem. Falo sorrindo.
Já estou no centro da cidade, nossa esse povo acorda muito cedo, paro no sinal vermelho e espero, vejo um menino mais ou menos da minha idade, veste uma blusa social azul escuro, uma calça jeans e um ténis, ele carrega vários livros na mão, volto a dirigir e estaciono de frente a uma biblioteca, desço do carro e olho para os lados, o menino está vindo na minha direção, eu entro na biblioteca e vou procurar o que eu quero, estou na seção de mistério, achei o livro que queria, A casa, vou até o balcão onde está uma senhora de óculos e cabelo grisalho.
-só vai querer isso, minha jovem? Perguntou a senhora.
-so isso. Respondo educadamente.
Eu pago o livro e quando vou saindo esbarro no menino, os livros dele cai, eu me a baixo ao mesmo tempo, quando íamos pegar o último livro, nossas mãos se tocam, eu olho para o menino que olha para mim, seus olhos são verde.
-Me desculpa. Falo entregando os livros.
-Não, eu que estava destraido. Falou ele sorrindo.
Senti algo dentro de mim, algo forte, não pode ser, eu estou gostando do menino, eu mau o vi, saio e vou até o carro, eu olho para o outro lado da rua e vejo algo.