Capítulo Três

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      Henry (on)
Eu moro sozinho na antiga casa da minha tia, minha família inteira morreu em um acidente. Minha mãe escondeu algo de mim, pois eu vejo coisas estranhas, será que tem outra pessoa como eu? Acho que não, é melhor eu ir atrás de um médico urgente.
Eu estava na sala assistindo TV, olho para o lado e vejo os livros que tenho que devolver, desligo a televisão e vou para o quarto, pego uma blusa social azul e pego os livros. Vou andando até a biblioteca e vejo um carro azul parado no sinal vermelho, uma garota está dirigindo. Atravesso a rua e na esquina da biblioteca vejo o mesmo carro estacionando e a menina desce do carro, seu cabelo preto está solto e o vento bagunça ele, ela entra na biblioteca e eu vou atrás, eu vou até o balcão e a menina esbarra em mim, ela se abaixa para pegar os livros, "os olhos dela são lindos" pensei, mas pera, porque eu pensei nisso? nossas mãos se tocam, sinto um frio na nuca, nunca sente isso na minha vida.
-Me desculpa. Falou a menina entregando os livros.
-Não, eu que estava destraido. Falei sorrindo.
Os olhos azuis da menina envestiga os meus, ela sai e nem ver que o celular dela caiu, pego e entrego os livros, olho a menina quardando o livro no carro, cutuco o ombro dela e ela se vira para mim.
-Você deixou cair. Falei entregando o celular.
-Obrigado. Ela falou sorrindo.
Ela olha para o outro lado da rua e me puxa para dentro da biblioteca, olho para ela sem entender nada.
-O que foi? Perguntei confuso.
-nada de mais. Responde a menina sem olhar para mim.
-então era um maluco que estava atrás da gente? Perguntei estranhando.
-Sim, era isso. Ela falou meio estranha.
Ela olha para a janela e depois olha para mim e eu para ela, ela está meio pensativa. Ela suspira e sai da biblioteca, eu vou atrás dela. Ela está procurando algo no porta luvas. Ela pega uma espécie de tablet, seus dedos mexem nele tão rápido como se tivesse decorado cada tecla do tablet, ela olha para mim e fecha a porta do carro e se encosta nele.

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