Alrune

II

Victor não estava suportando, aquela dor de cabeça estava o incomodando demais. Então rapidamente ele saiu da cachoeira e da mata.
Assim que entrou no seu carro, secou seu cabelo e pegou o lanche que kelly havia lhe prepado, ele percebeu que estava com fome naquele momento e que sua barriga roncava. Ele deu uma mordida no sanduíche, abriu a coca-cola que estava no refrigerador automático do carro e a tomou, em seguida olhou para o seu relógio,e notou que já era meio-dia por isso estava com tanta fome, ele não havia se dado conta que tinha passado tanto tempo dentro da mata, então se apressou, caso contrário não poderia passar pela praia e mandar fotos para Hannah e para sua mãe. Ao terminar de comer tirou algumas ffotografou o local e continuou a viagem.
PASSADO ALGUM TEMPO............

-Ei gatinho! Aquele carro é seu?- Questionou uma mulher belíssima de cabelos loiros, olhos azuis e com um mini biquíni cor de rosa que havia o observado chegar no Porche.

-É meu sim.- respondeu ele.
Victor sabia que ad mulheres ficavam loucas por ele, por ele ser bonito, mas principalmente por seu dinheiro.

-Pensei que poderíamos combinar de sair e dar uma voltinha.- Disse a moça mexendo no cabelo.

-Desculpe querida, mas estou só de passagem, fica para a próxima.- Respondeu ele se afastando, abanando a cabeça em reprovação a atitude dela.

Ele odiava mulheres oferecidas e que se achavam demais, e  apesar de ter sido educado com a loira queria ter dito:
-Presta atenção garota, vadias como você compro em qualquer esquina!Oferecida!
Na escola todas as meninas eram apaixonadas por ele e todos pensavam que, por causa da aparência e do dinheiro, ele seria pegador, mas no fundo só havia tido duas namoradas até então.
Victor forrou uma toalha de praia que havia comprado ao chegar de um vendedor ambulante engraçado, que mal o esperou descer do carrou para tentar vender seus produtos.
Ele se sentou e começou a tirar fotos e a mandar para Hannah. Após enviar inúmeras delas e colocar seu óculo modelo aviador rayban, o vendedor reapareceu e Victor reparou nele direito: era um rapaz com um ar cansado, que parecia ter sua idade, com olhos verdes e dreads no cabelo.
Victor se sentiu triste, pois enquanto ele usufruía do luxo e do conforto, outras pessoas como aquele rapaz não tinham nada, nem esperança de alguma melhora talvez.

-Ei cara! Eu te curti, deu um fora na loirinha, ela ficou bolada vey!- disse o jovem sorrindo, encostando sua barraquinha.

O vendedor abriu um guarda sol e se sentou ao lado de Victor.

-Toma ai uma água de coco! É  por conta da casa.- disse ele estendendo a mão com o coco para que Victor pegasse.

-Obrigado, estava precisando mesmo.- Respondeu Victor que havia se simpatizado com o jovem da barraquinha.

-Meu nome é Marcos, prazer meu velho! - Disse ele estendendo novamente a mão.

-Victor.- Respondeu ele retribuindo o aperto de mão e dando um leve sorrisinho (sorriso que fazia as garotas "pirarem" na escola).

- Você não é daqui não, ou é!?É que estou sempre aqui e nunca...- Marcos fez uma pausa e continuou- cara desculpa aí viu, não quero ser intrometido não tá? É porque fico muito tempo calado e gosto de conversar pacas.

-Tudo bem.- Disse Victor sorrindo e percebendo que seu novo colega precisava conversar.

Os dois ficaram conversando durante toda a tarde.

-Cara preciso ir, tenho que arrumar uma pousada, se é que a essa hora ainda consigo arrumar alguma. Não fazia planos de ter que dormir por aqui, mas já estou viajando a muito tempo e ainda não consegui descansar. - Disse Victor olhando para seu relógio que já apontava para onze da noite.