Se eu pudesse agora ser protegida por teu abraço, me aninharia em seu peito e torceria para que o sol não ousasse se por. Se eu pudesse encaixar seus dedos nos meus, buscaria uma força que fosse capaz de nunca soltar. Se eu me perdesse em teus lábios nesse instante, fecharia os olhos e eterniza-lo ia na memória o sabor. Se eu pudesse simplesmente te olhar agora, buscaria banir do dicionário a palavra tempo. Mas a distância separa o que o coração une. O tempo destoa o que o coração ecoa. Todavia guardo teu reflexo. Sem nexo. E de distante se faz tão presente na memória, que como se estivesse agora, o que outrora nunca se foi. Não pra mim! Paula Toyneti Benalia
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