A Estrela dos Anjos

Combate

Minutos depois daquela cena que não fazia ideia do que estava acontecendo e aquela
misteriosa garota tinha resolvido falar uma coisa que não explicaria o que eles queriam com a gente.

- Tenho muito em que me explicar- Dizia ela olhando para mim atordoada.

- Tem vários deles vindo para nossa direção- Diria eu preocupado com o que viria.

-Ai meu Deus, ai meu Deus, eu sou muito novo para morrer Fred, Fred o que vamos fazer?
Eles vão nos seguir se corremos - Disse Johnny correndo até a mim tropeçando nos seus
próprios pés.

Era meia dúzia daquilo que estrela chamava de gárgulas não viriam rápidos pareciam ser bastante pesados e grande.

- Vou atrasá-los - Disse meu vizinho o senhor Houston, eu o olhei rapidamente ao lado, pois
não tinha visto ele chegar.

- Como? Eles são muitos - Eu falava com espanto pois a cada minuto que se passava iria entendendo cada vez menos aquela história que acabara de acontecer.

Uma luz azul brilhou sobre o Sr Houston ele estava se transformando em algo, de
repente suas vestes mudaram, de um homem simples veio uma veste preta com branca e
asas pretas, olhei para estrela e ela não parecia nenhum pouco impressionada como eu e Johnny estava, eu sabia que a mesmo tipo de "coisa" em que ele era, ela também seria.

- Vocês tem que ir em minha casa la terá armas no armário da escada, tomem a chave- Jogou as chaves da casa e foi em direção as gárgulas com uma espada em seu punho.

Assim como ele ordenou fui até a sua casa correndo como um maluco, pois toda a ajuda
seria bem vinda não sabíamos quem teria levado o meu pai.

Sua casa era bem escura mas não deu para ficar prestando a atenção pois tinha pressa e eram várias chaves impossível de não se atrapalhar, peguei qualquer uma que veio na
minha mente e acabei dando sorte, abri rapidamente o armário, logo eu vi várias
armas que continham espadas brilhantes de prata com detalhes de ouro na base, um arco flecha bem flexível e
resistente com flechas pontiagudas. Peguei rapidamente uma espada de tamanho médio com detalhes de cobras na base dela, além de escritas gregas no próprio punho. Meu amigo que estava se tremendo por inteiro pegou uma espada qualquer simples prateada e sem detalhes, mas o que mais me impressionei foi a Estrela, ela segurou firme
o arco flecha e saiu correndo para fora da casa. Eu juntamente com Johnny corremos sem parar para ajudar o senhor Houston.

Quando chegamos do lado de fora, vi algo surpreendente. O senhor Houston estava
voando com suas asas fortes, batalhando com vários gárgulas ao seu redor, senti um frio na barriga e dei um passo pra trás, eram muitos e bem fortes olhei para o lado e vi a estrela com o arco flecha, parecia bem confiante e acertava com precisam os gárgulas. Em um segundo de distração olhei para trás e vi um gárgula com uma aparência grotesca indo em minha direção, eu e meu amigo corremos apressadamente
para um beco escuro da minha casa, mas acabamos caindo um por cima do outro rolando no chão deixando cair nossas
espadas, desajeitados ficamos no chão a um centímetro do que estava na nossa frente um monstro medonho com asas enormes, além de possuir punhos deformados e unhas
pontiagudas, sorria demoniacamente:

- Vocês não tem como escapar, seus idiotas. - falou ele com um sorriso na sua boca enorme
e dentes pontiagudos. Não tive coragem de me levantar e enfrentar aquilo, o medo
tomava conta de mim pois a cada segundo, ele se aproximava com um rosto devorador, olhei para o meu amigo ao lado com as mãos
no rosto murmurando:

- Por favor, por favor, não quero morrer. Eu coloquei as mãos no seu ombro, queria
conforta-lo mas foi em vão, eu estava mais apavorador do que ele. Olhei ao meu redor e
não tinha nenhuma saída, quem iríamos nos tirar daquela situação?

Fechei os olhos esperando nosso fim, e lembrei dos últimos momentos em que vivi ao
lado do meu pai, e dos meus amigos, suspirei e apenas assenti com meu rosto.

- Acabou. Disse eu com os olhos descendo lágrimas. Ele com rosto amedrontador, sorriu
dando um passo para frente calmamente e foi para cima de nós dois. Mas uma luz forte
penetrou nos meus olhos e no ambiente em que eu estava, coloquei as mãos nos meu
rosto e não vi mais nada por alguns segundos, mas logo a luz branca começou enfraquecer e minha visão começou a voltar
ao normal.

Quando tudo se acalmou arregalei os olhos, pois vi Estrela segurando o punho do
gárgula a minha frente, ela estava deslumbrante com suas vestes brancas e rasgadas alem de sua asa estar aberta e
preparada para voar. SIM ela tinha acabado de se transformar naquilo como a encontrei.

Ela então rebateu as suas mãos do gárgula para longe, seu rosto estava corada e rangendo os dentes, sua expressão era de
raiva mas continuava linda.
Ela portanto, bateu as asas e fez ele voar para longe, e começa um combate aéreo, trocando socos e chutes, contudo ela sempre se defendia como podia usando seu braço para se proteger, mas ele sempre vinha com alguns golpes baixo usando sua calda para segura-la e tentar devora-la ou para injetar sua toxina, mas e impedido com um soco no rosto dado por Estrela.

Ela tenta se esquivar de golpes, mas é em vão, acaba sendo atingida por um chute na
sua barriga, fazendo-lhe gritar de dor. Logo Estrela se afasta dele colocando suas mãos na
barriga e percebe que cuspia sangue pela boca, ela o olhava com uma expressão de
fúria, respirou fundo e limpou sua boca com uma das mãos, ele apenas sorriu diabolicamente e falou:

- Você é fraca garota - dizia ele sorrindo compulsivamente. Ela então voa rapidamente para cima do gárgula e usando sua força sobrepuja o mesmo, entre golpes mortais arranca sua cabeça e rapidamente crava uma flecha em seu dorso que o faz pegar fogo fazendo-o vira pó.

Quando aquele combate finalmente terminou engoli um seco, ajudei meu amigo se levantar do chão, mas ele continuava a se recusar pois queria ficar encolhido no gramado, minha paciência
já tava se esgotando e puxei pela gola:

- Levanta agora, precisamos sair daqui- falei firmemente, não tinha tempo para ficar mimando ninguém.

- Vocês estão bem?- falou estrela descendo, e indo ao nosso encontro, com bastante calma e aparentava estar cansada.

- Sim, estamos bem, mas você esta bem machucada- falei preocupado, pois seu rosto
possuíam feridas, aliás em todo o seu corpo.

- Não se preoucupe comigo Fred, vou ficar bem, aliás aonde está o senhor Houston?- Nesse momento lembrei que ele estava
lutando com vários gárgulas ao mesmo tempo, e sem pensar corri para a frente da sua
casa. E o encontrei...