Chegando a Poço Fundo

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Depois de ficarmos um bom tempo rodando pela estrada num pau de arara, e alguns dos passageiros trouxeram galinhas com eles. O caminhão balançava para lá e pra cá era solavanco que não acabava mais, uma mulher gritando:

_Vai de vagar motorista que minhas galinhas vai morrer- falou ela sem empregar bem a gramática da língua  portuguesa.

 Finalmente chegamos a cidade de Poço fundo, era um cidade bem pequena suas casas variavam entre casas de taipa, barro e alvenaria. Foi que Cirilo me perguntou:

_Por onde é que vamos começar? 

_Bom, temos que achar o Thiago filho do pastor, ele sabe de muitas coisas- explicou Robert.

_Acho que não vai dar -disse Chiharo .

_Mas porque não?- indaguei.

_Soube que ele está se escondendo da Distroi Family uma emissora de televisão que vive de passar novelas de traição de marido e mulher e outras coisinhas plemicas. Agora colocaram paparazes atras dele- contou Chiharo.

_Mas porque?- perguntei.

_Por nada só porque eles não gostam de evangélicos, bem eles também se divertem perseguindo artistas, e colocando coisas impróprias na sua TV. Eles tem até programa DBB  que quer dizer: Débeis Bestas no Brasil- contou Chiharo.

_Nosso país é lindo, mas esse caras de corujas estragam tudo- falou Emília. 

_E agora como faremos para encontrá-lo?-indagou Robert.

Então, naquela hora, que estávamos em dúvida, Tainá se lembrou de algo:

_Eu sei quem pode nos ajudar?

Eu rapidamente perguntei:

_ Quem?

_A Iracema,  de José de Alencar- respondeu Tainá.

_Mas espera ela não morreu?- afirmei  duvidoso.

_ Não nessa história, como estamos no século X , O Martins ,marido de Iracema, chamou um médico que usou um desfibrilado e reanimou Iracema-contou Tainá.

_Estava feliz, por termos encontrado um solução, e ainda não entendia como a Tainá sabia falar

desfibrilado, mas não parava de falar dela na terceira pessoa, mas já que isso que isso aqui é uma paródia, não vou discutir.

Então   fomos procurar Iracema, no meio do caminho, vimos algumas coisas fora do comum, um homem de vestido correndo e atrás vinha um mulher de braços abertos.

_OLHA A LOUCA DO RIO ANIL, OLHA LOUCA DO RIO ANIL!- gritavam as pessoas.

É isso que chamam de carnaval-indaguei.

_Não menino, isso é bizarro, mas o carnaval é muito pior- respondeu Tia Nastácia. 

Equipe improvável: Uma confusão inesperada.Onde histórias criam vida. Descubra agora