Capítulo 3.

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Por mais que as palavras de seu nome ecoassem em minha cabeça eu me sentia inútil, alguém que não consegue cuidar da sua família é isso não é?
— Eu vou dar um jeito meu filho, eu nunca vou deixá-lo sofrer — Eu disse segurando sua mãozinha.
Seu nome havia ligado para meu pai, ele me disse coisas tão boas que quase me convenceram de que eu era um homem tão bom quanto ele.
— Amor, eu vou sair tá bom? Já já estou de volta
— Pra onde vai?
— Dar uma volta, sei lá, preciso espairecer um pouco.
— Tudo bem, não volte tarde tá?
— Pode deixar — Dei-lhe um selinho.
...
Estava ajoelhado, pedindo uma solução a meu senhor, só ele poderia ajudar a mim e minha família.
— Te louvo meu senhor, todos os dias de minha vida! O senhor é meu chão e sei que nunca deixará seu filho desamparado, me ajude, eu creio em ti meu Jesus! Eu creio nas tuas promessas, ajude-me  a encontrar uma solução. Obrigado por mais um dia. Minha vida é sua, e se for da tua hora e vontade acontecerá. Em nome do pai, do filho, do Espírito Santo amém.
Estava andando por aquelas ruas sem rumo, com o coração em paz, eu creditava, eu tinha fé e sabia que ele nunca me deixaria sozinho.
— Luan! E aí cara quanto tempo — Bruno abraçou-me.
— Poxa nem me fale! Como você tá cara? Não te vejo faz anos — Sorri.
— Estava morando em São Paulo, decidi voltar, sei lá, só sei que eu precisava voltar. Acabei de inaugurar um barzinho ali naquela rua.
— Nossa cara que legal, fico muito feliz por você!
— Que tal tomarmos um café?
Como eu diria que não tinha um real no bolso?
— E olha é por conta da casa — Riu.
...
— Então cara, as coisas estão bem difíceis lá em casa. Mas tenho fé que melhorará.
— Luan, você ainda tem aquele seu violão?

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⏰ Última atualização: Mar 29, 2016 ⏰

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