Capítulo 1

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Flambeau

Acordo com a música do meu despertador que não podia ser nada menos que o meu "mozaum" (Edward Cullen) tocando piano *suspiros*

Todo mês eu troco por uma trilha sonora de algum filme. Mês passado foi difícil acordar com a trilha de 50 tons de cinza e invés do Dornan eu me contentar com o Arnold.

Não, eu não tenho um bofe escândalo. Arnold é meu travesseiro.

Sim, eu dou nome para objetos.
Procuro Ofélia vulgo Celular para ver as novas. Quando vejo a hora....

07:30.

Minha nossa senhora dos shippers literários. Estou super atrasada!!
Meu estágio no hospital é 08hs. Nunca me atraso mais logo hoje que o filho do seu Pedro o dono do hospital vai chegar eu invento de dormir mais que o necessário. Droga!

Me levanto em um pulo. Tomo banho e nem lavo o cabelo. Coloco uma calça jeans e uma camiseta escrito "Que a sorte esteja sempre ao seu favor"

Lacradonica né?

Pego Ofélia,e minha bolsa. Não me dou ao luxo de pegar o elevador e desço pelas escadas.
No estacionamento vou ate Lavinia.
Lavínia é uma moto azul, cheia de glitter com borboletas coloridas. Coloco meu capacete customizado, que contém duas anteninhas amarelas. E vou direto para o hospital. Afinal hoje vou conhecer o mais novo dono do Hospital St.Clair.

Chegando lá, como sempre todos me olham chegar e estacionar com a Lavínia.
Parece que nunca viram uma pessoa com moto azul brilhante com borboletas coloridas e um capacete com antenas.

Eu hein!

Chego na recepção, e coloco meu crachá.
Logo que adentro o interior do hospital Lucy, minha amiga da faculdade, vem branca de raiva, isso considerando que sua pele é negra, não é um bom sinal.

-Frambeau isso são horas de chegar sua desmiolada!- Quando ela me chama pelo nome, é sinal que a coisa ta amarela.(O correto seria preto, mas
prefiro amarelo)

- Eu me atrasei, me desculpa Lucy- digo e pisco exageradamente, fazendo igual o gato de botas passando rímel.

-AFF sua nujenta! Vamos logo- Ela me entrega meu jaleco.

O hospital é bem grande mais aqui só tratamos de causas pediatras.          Acontecem muitas coisas boas. Muitas vidas salvas. Porém as vezes alguns anjinhos voltam para o céu. E essa é a pior parte do trabalho de nós profissionais. Lucy cuida dos pulmões dos nossos anjos então sigo sozinha.
Chego a minha alá. A oncopediatria.
Olho pelo vidro. Céus! Tantas crianças doentes, por causa de uma doença tao maldosa!
Todo dia, antes de entrar eu olho por esse vidro e me pergunto!

Porque?

Elas nunca fizeram nada de ruim! O maximo foi querer o pirulito do coleguinha. Que maldade ha nisso meu Deus!
Como pode tao pequenos, lutarem pela vida tao bravamente, e as vezes perder!!!

Essa é uma indignação que me acompanha todos os dias, mas junto com ela, eu trago a alegria e esperança para meus anjinho e suas famílias.
E a Dr.Borboleta entra em ação para mais um dia de trabalho. Se é que brincar de boneca ou carrinho é trabalho.

Me desculpem pelo mini capitulo. Mais prometo que o próximo vou estender um pouco mais. Essa é a Flambeau
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Bjks Borboletas

Efeito BorboletaOnde histórias criam vida. Descubra agora