As pessoas sempre estranhavam quando me viam no meio de tanta baderna e bagunça. Os alunos nunca respeitavam quem quer que fosse dar aula, eles só ouviam funck no volume máximo e destruíam os ventiladores jogando diversos objetos pequenos no ventilador em movimento.
Eu por outro lado, sempre estava atenta a tudo que tinha pra fazer e nunca faltava um dia sequer na escola. Os professores sempre me disseram pra me mudar de sala pra uma mais comportada, o problema, é que eu já me apeguei muito a eles.
Senti um estralo contra o meu ombro e mesmo não ter doido, me extressei.
-Quem foi que tacou isso em mim? - segurei o giz e entrei no meio dos garotos que se divertiam com a minha cena.
-Enfia isso no rabo de vocês pra ver como é gostoso! - gritei -Eu já avisei pra vocês pararem, o próximo que fizer isso, vai levar tanta joelhada no saco que nunca mais vai voltar pra fora!
-Tá loca minina? - um deles falou zombando de mim.
Sim enlouqueci!
-Ainda não! - taquei o giz nele que acabou batendo na testa branca.
Voltei pro meu lugar bufando.
-Olha ela! - as meninas fizeram um uníssono.
-Tá de revolts, Aria? - perguntou uma menina sentada do lado da janela.
Fechei a cara pra ela.
Minutos depois, outra vez um giz foi tacado em mim.
Eles estão pedindo pra morrer mesmo? Terei o maior prazer em me acabar de felicidade!
Levantei com toda a minha fúria e fui até um garoto que o denunciaram.
-Sério? - gritei.
-Relaxa Aria! - ele disse.
-Eu tô relaxada! - dei um murro no maxilar dele que por sua vez se contraiu para frente com a boca sangrando.
-Você tem demência? - disse
Gabriela e veio um mundarel de garotas em volta dele.-Aí tadinho! - uma delas a Laryssa veio ao seu socorro.
Nunca me importei quando as pessoas me julgavam com o que eu já tenho feito certo. E errado eu não fiz em dar uma lição naquele garoto que sempre me atormentava.
Fui chamada na direção que parecia minha segunda casa
Eu mais passava o tempo lá do que em casa.-Eu não aguento mais Elisangela! - supliquei quase chorando a minha madrinha que também era a diretora.
-Eu sei querida que eles não param de te encher. - ela acariciava a minha cabeça deitada no seu colo da sala dela. - Mas você tem que tomar mais cuidado com o que você faz!
-Você sabe que eu perco a paciência muito rápido.
-Tá certo. - senti a sua mão ficar tensa - Você é igualsinha a seu pai.
-Não ele é mais velho e homen. - olhei pra ela brincando.
-Não é disso que eu estou falando, Aria. - ela revira os olhos - Assim como ele, você é uma pessoa de pavil curto e que perde a paciência muito rápido.
-Todo mundo da família fala isso. - murmurei.
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Antes de amar, ame-se
ChickLitAria sempre foi a garota invisível para todos, mesmo tendo amigas na escola ela se sentia sozinha. Ela adora ler romances e todos acabam em tragédias, mas isso não vai impedi-la de se apaixonar na forma mais inesperada que eu ela pudesse vivênciar.