Quando o acadiano saiu da academia, ele sentiu uma pequena brisa fria passar por ele. Passou já algum tempo desde a última vezque ele saira da academia.
A última vez que ele saiu da academia, foi quando ele e outros acadianos tinham que apanhar certas ervas para envenenar as suas lâminas. É claro que eles não as usariam, mas sim verificar qual seria a ideal para o efeito correcto.
Mas nessa altura havia mais acadianos com ele do que há agora. Ele estava sozinho. Ele sentia uma certa solidão, mas não o incomodava, pois ele não é suposto sentir tal.
A cidade de Bruma... árvores que crescem em torno da cidade como uma fortaleza. A montanha ... a montanha do Pico cobria a cidade com as suas colinas, bloqueando a maior parte do vento vindo do leste. Uma cidade solitária, eu diria, o único caminho para o continente Archeia seria para atravessar a montanha, ou apanhar um barco no Porto e ir para Loen, uma cidade costeira da Archeia e a mais próximo de Bruma.
O acadiano andava pela cidade, a pensar em Agni que o Vincent mencionou.
Será que as pessoas sabiam? Eles não são soldados, mas os agricultores e os fiéis a uma deusa, eram a quem o acadiano pensava perguntar.
Mas Agni não iria aparecer à sua frente, logo ele tinha que fazer alguma coisa. Pedindo ajuda à sua volta seria uma boa ideia. As crianças que estavam a brincar à "Caça ao Dragão", provavelmente não tinham ideia do que um Agni era, ele simplesmente passou por eles e ignorou os seus gritos de "Ya, Yeee, não é justo ..". E alguns outros.
O acadiano fez o seu melhor, os homens que cultivavam as sementes na terra foram malcriados com ele, respondendo "Embora."; as mulheres que varriam a entrada das suas casas com uma vassoura, ou pegando roupas eram mais amigáveis, "Eu nunca ouvi falar de tal coisa." ou "O que é isso?", mas nenhum deles era a resposta que ele estava à procura. Depois, ele viu Vincent abandonar a academia em direcção ao castelo. Um pensamento veio-lhe a cabeça enquanto via as crianças ainda correndo com varas, fazendo de espadas.
"Ysha, devias cair, lembras-te ? Eu sou Melchia !" , disse uma das crianças segurando uma vara.
"Melchiah ...", sussurrou o acadiano para ele mesmo.
Sim, Melchiah, o Assassino de Dragões. Ou era esse o nome dele quando dragões existiam. A sua existência é hoje uma lenda.Se é verdade ou não, apenas os livros e contos são prova disso.
Ele lembrou-se de ler sobre o assassino do dragões e as suas aventuras num livro. De seguida, veio-lhe à cabeça. "Melchiah era uma lenda entre cavaleiros, ele é mencionado em livros, vários deles ... talvez Agni seja mencionado em algum também."
O acadiano começou a andar em direção ao castelo, onde se situava a única biblioteca da cidade.
Quando passava pela população de Bruma,os que foram questionados começaram a dar-lhe um olhar. não um ameaçador, mas sim um o qual ele n deveria sequer existir. Eles não gostavam de acadianos e na mesma assim foram forçados a viver ainda com um à porta de suas casas.
É claro que eles não foram realmente forçados, eles pdiam bem sair se quisessem. Mas para onde? A autorização para navegarnum navio no porto era caro, e o Pico da montanha era perigoso, especialmente durante o inverno, o que estava para breve. Eles bem preferiam viver com um incómodo do que morrer no frio.
O acadiano passou pelas muralhas de madeira baixas que rodeavam a cidade, e viu um pequeno lago que estava à volta do castelo. Era grande e maior do que ele se lembrava, e mesmo assim, o que ele se lembrava era muito obscuro para ter a certeza.
Perto do castelo e fora do lago, era o quartel, onde viviam os soldados do rei, que só obedeciam a dois homens, o rei e o Vincent.
Dois soldados estavam a jogar às cartas, ignorando totalmente o acádian que estava a passar por perto
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Archon: O Acadiano Perdido
FantasyVersão Portuguesa da minha versão original Archon The Lost Acadian Portuguese Version of the Original Version of Archon The Lost Acadian