O Lightwood ficava perdido nas emoções cada vez mais, queria aprofundar aquele toque suave dos lábios macio do Feiticeiro.
Pediu passagem tocando sua língua nos lábios do outro e logo Magnus tratou de dar espaço, e alí os dois se derreteram um nos braços do outro, tudo ao redor deles havia sumido naquele momento só existia eles dois.
O beijo havia sido calmo mas logo tomou um rumo diferente quando Alec foi tomado por a emoção do momento.
Sua mão passeava por toda extensão das costas do outro fazendo pressões onde sua palma tocava. Magnus não conhecia esse lado do Lightwood, que por sinal sempre fora tímido, mesmo quando eles davam uns amassos aqui ou ali quando Bane o chamava pra sair, mas dessa vez era diferente de tudo que o feiticeiro esperava do outro, porém foi mais ousado que o shadowhunter que sugava seus lábios com avidez. Tratou de descer sua mão, já curada, para a coxa do outro afagando e exercendo uma certa pressão no local na mesma intensidade do beijo, e que beijo!
Suas línguas travavam uma batalha, tudo era um misto de sabores e excitação, Alec dominava o beijo de maneira em que Magnus poderia engolir todo seu status de ser o poderoso e supremo, quando está com o outro não se lembra de quem é ou o que pode fazer ele só a preocupa em ser beijado por os lábios famintos de Alexander. O fogo ardia por debaixo de ambas as peles quentes, tudo aquilo era um emaranhado dos corpos sendo explorados um pelo outro.
Suas mentes vagava para uma realidade alheia a que viviam, estavam drogados um pelo o outro.
Era uma droga que nem Magnus e nem Alec cogitavam a idéia de parar, queriam se viciar mais e mais um no outro.
Em meio a protestos foram obrigados a parar o beijo, afinal seus pulmões estavam escaço de oxigênio.O feiticeiro ainda com a testa colada a do shadowhunter fixou as suas orbes felinas nas orbes do moreno e se perdeu naquela imensidão azul que reluzia a excitação, paixão e Desejo. Seu peito subia e descia no mesmo ritimo do outro, ambos haviam ficado sem ar.
-Pelo anjo, que diabos foi isso - sussurou Alec.
- Sorry docinho -falou debochado- não resisti a você, mas toda vez que eu te vejo é como se um imã me levasse ao seu encontro. Acho que eu já te falei isso um dia desses- Magnus sorriu daquele jeito que faz o Lightwood parar de respirar por alguns segundos e se afastou do outro.
Tomou cuidado em não pisar nos cacos de vidro que ainda estavam no chão. Fez com que em suas mãos surgissem chamas azuis e logo toda aquela bagunça desapareceu.
Depois de tudo que aconteceu naquele local ambos voltaram ao normal. Bem, quase isso, Alec voltou para a sala pois sabia se continuasse no mesmo cômodo que Magnus não iria responder por ele mesmo, mas não deixou de selar os lábios de Bane antes de sair.
♡♡♡As ruas de New York estavam como sempre. Muitas pessoas andavam para la e para cá pelas ruas voltando de seus trabalhos, era um horário em que o movimento era maior, hora do almoço. O tempo estava frio, ventava um pouco, devido a baixa temperatura as bochechas do maior ganhara uma coloração rubra oque deixava seu semblante sério adorável aos olhos do Feiticeiro. Os planos de Alec com Magnus era um café mas como ele demorou exatamente uma hora para se arrumar o Lightwood teve que mudar de idéia.
Entraram em um restaurante chinês se acomodaram e fizeram seus pedidos. Durante o almoço ambos conversaram bastante um sobre o outro, na verdade mais sobre Alec, já que Magnus não gostava muito de falar de sua vida e de um jeito ou de outro conseguia desviar a atenção da pergunta mudando rapidamente de assunto.
-Então- pigarreou- o que vamos fazer esta tarde?
-Eu estava pensando em fazer um passeio por NY o que você acha? - falou olhando nos olhos do outro logo abaixando para cutucar um pedaço de salmão em seu prato- Eu ando meio farto do Instituto ultimamente, queria distair um pouco.
Magnus fez uma falsa expressão de indignação dando um tapa no braço do Lightwood, seus olhos felinos Não desgrudava do ser a sua frente.
-Então quer dizer que eu sou uma distração pra você!!!? Que coisa feia Alexander.
Com uma expressão assustada Alec logo tratou-se de se explicar mesmo atropelando suas palavras.
-Não! Nunca! Não foi isso o que eu quis dizer, bem é que eu não posso só ficar no Instituto, eu também tenho uma vida eu preciso viver Todos podem sair ir em festas, se apaixonar e - Parou de falar quando as gargalhadas de Magnus adentraram seus ouvidos- Qual a graça?- arqueou uma sobrancelha com uma expressão de ''que?'' No rosto, encarava o feiticeiro.
- Bobinho, não precisa se explicar eu estava apenas brincando- e enxugou uma lágrima que se formou no canto do olho de tanto rir.- Você é um fofo.
-humm é obrigado -sorriu para Bane.
O almoço foi tranquilo, hora ou outra Magnus falava algo engraçado ou absurdo além de ficar nostálgico ao se lembrar de suas aventuras pelo mundo. Seus olhos brilharam quando mencionou que tocava um instrumento, quer dizer tentou aprender mas foi sem sucesso.
-Isso aconteceu quando eu Catarina e Hangnor fomos para o Peru, eu conheci um rapaz muito belo que tocava Charango, o nome dele era Iamasu. Ele até tentou me ensinar só que não deu muito certo.
-Oque aconteceu? -perguntou Alec curioso, gostava do jeito que Magnus contava suas histórias, parecia tão feliz.
- Bem... Eu desisti- sorriu ao lembrar- Minha música era linda, eu era casado com ela, eu sempre me dedicava mas nem todas as pessoas tem bom gosto para tal- deu uma pequena pausa- e nem os animais!
-Animais, Como assim? -Magnus Bane para Alec era também como um livro, suas histórias eram fantásticas e absurdas, claro.- vai dizer que você gostava de tocar para Lhamas.
- Na verdade elas começaram a migrar por conta da minha obra de arte maravilhosa. Eu era um Ótimo charanguista Alexander, só que ninguém tem bom gosto o suficiente para apreciar o que essas belas mãos são capazes de fazer.
E nesse momento uma corrente elétrica percorreu por toda espinha do Lightwood, Magnus estava sendo o Magnus de sempre. A última frase tinha soado com certa malícia, o coração de Alec falhou uma batida, sentiu o sangue subir para o seu rosto sabia que havia corado- droga! Porquê ele fala essas coisas!?- mas poderia disfarçar e culpar o frio por causar esse rubor em suas bochechas, afinal em parte, aquilo era verdade.
Percebendo que o rubor tomou conta do shadowhunter, Magnus começou a rir em alto e bom som. O caçador de sombras por outro lado, tomado pelo nervosismo comia mais rápido.♡♡♡
A tarde fora maravilhosa ambos haviam se divertido bastante, New York era bem aconchegante no inverno. Em alguns lugares o cheiro do tão saboroso café se misturava ao ar hora ou outra era chocolate quente.
A noite estava chegando, era umas dezoito horas, os dois decidiram parar para um café, Chocolate quente, donuts e uma boa conversa com mais gargalhadas.
Depois que a conta foi paga ambos seguiram o caminho de casa, bem, da casa de Magnus.
Deram as mãos e saíram pelas ruas iluminadas de NY, que por sinal ficavam lindas a noite. Bane encostou-se mais em Alec, sentindo o cheiro do outro, era uma balança equilibrada entre o cítrico e o doce, e o caminho foi seguido sem uma palavra sequer.Quando chegaram em casa já era quase vinte horas da noite, passar o dia com Magnus para Alec, fora uma das melhores coisas que aconteceu durante a semana chata e turbulenta.
Ao chegarem na porta da casa do feiticeiro se desgrudaram mas ainda tinha o contato visual e os corpos próximos. O Lightwood começou a falar.
-Obrigado por me fazer companhia, a tarde foi maravilhosa. Gosto de estar com você -sorriu enquanto as palavras saíam de sua boca.
-Falo o mesmo- sorriu abrindo a porta dando espaço pra que Alec passar- Quer entrar?
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Show Me Who I Am
FanfictionUltimamente as coisas no Instituto vão de mal a pior, todos nós, por falta de opção, tivemos que quebrar várias regras da Clave. Valentim quer o cálice mortal pra fazer sei lá o que, e todos estão pagando por isso, todos mesmo. Durante essa confusão...