Capítulo 1 - Uma simples xícara de café

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 "Não há segredos que o tempo não revele." (Jean Racine)

  Arlete filha de Carolina e Rogério, nascida e criada no interior de São Paulo. É uma jovem linda e sonhadora. Seu maior desejo era ser modelo profissional, estava na janela de casa pensando "meu Deus, como eu queria estar nas passarelas, famosa, linda, rica, um dia eu vou ser como a Gisele Bündchen, e ser modelo da marca Victoria's Secret..." mas o que não sabia é que ela iria ser, iria desfilar em Milão, Paris, Tóquio e muitos mais. Ligou o laptop e entrou no Facebook, em seu chat estava uma nova mensagem de Visky, um rapaz que trabalha em uma agência de modelos em São Paulo que está procurando lindas jovens para trabalhar como modelo. Sua conversa continuava:

Visky: Ok... Obrigado

Eu: Eu q agradeço

Eu: Estou mandando as digitais. Só no seu email ok?

Visky: ok

Eu: Vou pra aula. A gente se fala depois

Arlete tinha um corpo escultural e um rosto que parecia ter sido feito por anjos, e ela era um anjo. Arlete tinha cabelos negros e muito lisos, é alta e magra, mas não tão magra aponto de ser considerada magrela. Ela também tem muitas pintas no corpo.

 Foi se trocar para ir à escola, colocou seu uniforme cinza e penteou o cabelo, sua mãe chamou:

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 Foi se trocar para ir à escola, colocou seu uniforme cinza e penteou o cabelo, sua mãe chamou:

 — Lete, tá atrasada! Vem tomar café, filha!

Carolina era casada com Rogério, pai de Arlete. Carolina entrou na cozinha e entregou um jornal ao seu marido, que disse:

 — Obrigado!

 — Ah! Viciadinha na internet — argumentou Carolina — Se eu deixar ela perde a aula

 — Hoje em dia é assim. Ninguém mais vive sem internet. — disse Rogério.

 — Hum, eu vivo — zombou Carolina — e muito bem!

 — Hoje eu não posso me atrasar meu amor, eu tenho no máximo 3 horas para chegar lá na agencia.

 — Ai, não corre na estrada, pelo amor de Deus!

 — Que isso agora, tô fazendo essa viagem a anos, toda semana e você nunca se preocupou! — continuou Rogério — Só vou tomar esse cafezinho fresco, e vou embora.

 — Dessa vez coloquei mais camisa e cueca na sua mala, viu? — explicou Carolina — De uns tempos para cá você tem passado menos dias em casa.

 — Graças à Deus, né? — admitiu Rogério sentado na mesa e tomando seu café — Bom, não é que eu não quero ficar em casa, mas é que agencia está indo muito melhor vendendo muito mais caro do que a daqui, né?

 — Gente, duas agencias em cidades diferentes...

 — Bom dia — interrompeu Arlete, entrando na cozinha com sua mochila nas costas para ir à escola. 

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