Capítulo 13: I Put A Spell On You

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Olá amoras e amore, demorei e peço desculpas. Demorei, por que o capítulo foi o mais trabalhoso para mim, sério. Nem aqueles de tiro, porrada e bomba me fizeram pensar tanto kkk

#Enlícia

Espero que gostem e BOA LEITURA!

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Eu tentei. Juro que tentei parar, mas a verdade é que não sou forte o suficiente para guardar esse sentimento.

''Estamos no lado certo do poço.'' Sim, é a pura verdade.

Se ele cair, eu caio junto!

Se ele morrer, eu morro junto!

Oh, eu estou completamente e perdidamente apaixonada por este homem. Se há três semanas alguém me contasse que tudo isso iria acontecer em minha vida, eu negaria de todas as formas, mas a meu ver hoje, infelizmente eu não posso e não quero negar o que sinto.

— Ei, estou falando contigo há vinte e quatro minutos. — Kimberly termina sentando no sofá.

— Desculpas! Não estou muito bem. — dou um meio sorriso.

— Percebi. — sorri — Me conte. — incentiva.

— Talvez amanhã. — fujo da conversa — Vá para casa, deve estar cansada e amanhã teremos que nos arrumar. — levanta me dando um abraço — Ah, sabe para onde Amanda foi? Depois da briga dos dois não vi mais ela.

— Pelo o que Ethan disse, ela saiu após a festa sem dar à mínima. — balança a cabeça negativamente — Tchau, estou querendo muito tirar este vestido. — Gargalho junto com ela.


Tiro os sapatos do pé e subo as escadas o mais lento que posso, eles me mataram. Entro em meu quarto, tiro o macacão e vou direto para o banho.

Desligo o chuveiro, pego a toalha ao lado do boxe, enxugo meu corpo, e saio do banheiro. Boto meu pijama predileto – um vestidinho de seda com renda na parte de cima do busto –, e deito na cama. Adormeço rapidamente.

Era madrugada quando acordei assustada ainda podendo escutar meus gritos durante o pesadelo. Sentei rapidamente, dando uma esticada para acender o abajur. Respirei e inspirei exatamente três vezes até me acalmar e concluir que tudo não passava de mais um pesadelo. Porém, estava com medo de adormecer e o mesmo acontecer.

Saí do quarto decidida que iria beber água, quando uma luz no fim do corredor me chamara atenção; era Enzo. Andei devagar até seu quarto, e quando cheguei me esforcei ao máximo para dar meia volta e ir para o lugar certo, mas algo naquele quarto me fazia querer entrar; assim, o fiz.

E então ouvi o som do chuveiro sendo desligado, cerca de um minuto depois, a porta foi aberta, saindo de lá um Enzo apenas de toalha na cintura.

O que faz aqui? — pergunta preocupado.

Olhei para ele e não respondi absolutamente nada.

Alícia? — chamou andando em minha direção.

— Sim, me desculpe. — virei abrindo a porta, prestes a sair.

— Fique. — disse convicto.

Hesitando, olhei para seus olhos, enquanto abria e fechava a boca diversas vezes tentando formular algo coerente.

Ouvi meu próprio suspiro, senti meu corpo se aquecer, e percebi que o quarto ficava pequeno à medida que ele vinha até mim, até que sua testa encostou-se à minha, enquanto sua mão fechava a porta. Ele tinha me encostado, e eu não tinha como sair, e nem tinha mais certeza se queria sair.

Entre amor e ódio (Série Os Mafiosos - Book 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora