Capítulo Doze!

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O Amor transpõe barreiras?

Ela chega em casa chorando. Ele vai à um parque pára seu carro próximo a um lago, sai e encosta-se nele e também não resiste às lágrimas.

- Será que foi bom mexer nessas coisas? Será que vou ter forças suficientes para lutar por ele(A)? Eram os pensamentos de ambos.

Ao chegar chorando sua mãe Mia percebe e pergunta:

- O que aconteceu filha que você voltou chorando? Saiu tão alegre!

- Podemos conversar mamãe?

- Claro, sente-se aqui! Falou Mia apontando para o sofá.

- Não, aqui não. Não gostaria que ninguém mais ouvisse além de você, vamos pro meu quarto.

As duas sobem para o quarto de Antonella, sentam na cama e Antonella conta a Mia tudo que vem acontecendo desde a consulta com o Dr Hamamoto, as idas ao Arquivo histórico, até os últimos acontecimentos. Antonella esperava que sua mãe lhe entenderia, se colocaria ao seu lado como apoio nesse tempo difícil, porém se enganou.

- Antonella eu não acredito que esse tempo todo você vem se envolvendo com um Carpezzi? Disse Mia estando muito brava.

- Mãe eu não estou me envolvendo com ninguém. Eu comecei trabalhar lá e tudo aconteceu de repente.

- Ah sim claro, tudo de repente. Olha Antonella vou te dizer apenas uma coisa Carpezzi já massacrou demais os Santorini e eu não quero ver nenhum de nós sequer próximo de um sendo assim quero que você peça demissão amanhã mesmo para que eu não conte ao seu pai e tudo se torne ainda pior, você o conhece.

- Mãe por favor toda a história aconteceu há mais de cem anos, como você consegue guardar mágoa e rancor por uma história que sequer você vivenciou?

- Não vivenciei? Você deve estar louca Antonella, eu vi meus avós com lágrimas nos olhos e expressão de sofrimento contar tudo que passaram "nas mãos" dos Carpezzi e você vem me dizer isso?

- Mas mãe nem nós nem eles tem mais nada a ver com isso.

- Chega Antonella. Gritou Mia. - Já te disse peça demissão e saia de lá, não quero você em contato com Carpezzi. Disse Mia saindo e batendo a porta.

Antonella fica ali em pé, chorando e não acreditando como é possível alguém guardar mágoa de uma situação ocorrida a mais de cem anos.

Enquanto isso do outro lado da cidade Giovanni deixa o parque e retorna para sua casa. Ao chegar nota que nenhum de seus parentes estão mais em sua casa, ele então sobe as escadas e, antes de entrar em seu quarto, é surpreendido por sua mãe na porta do quarto dela.

- Onde você estava Giovanni?

- Mamãe. Disse ele sem se virar para olhar para ela. - Você não acha que já estou bem grandinho a ponto de não precisar mais dar contas da minha vida?

- Não, não acho Giovanni. Você mora dentro da minha casa e portanto precisa SIM prestar contas!

Ele se vira para ele com rosto abatido e olhos de quem estava há algum tempo chorando.

- Tudo bem mamãe, providenciarei minha mudança. Já estava na hora mesmo. Com licença.

Ele segue andando para o seu quarto e deixa ela sem saber o que fazer afinal ela percebe que as manipulações costumeiras de mãe não estava mais dando certo. Quando ele entra no quarto e fecha a porta ela sai apressadamente na direção da porta e, aos berros, tenta fazer com que ele abra a porta.

Traços Do Passado!Onde histórias criam vida. Descubra agora