Capítulo 12

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Oi amoras!!

Tô aqui com capítulo novo, espero que gostem! Não esqueçam das entrelinhas e dos comentários!

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[SEM REVISÃO]

07.04.16

Alberto

Não consegui esconder o meu nervosismo no escritório na semana seguinte. Eu amava ser arquiteto, montar projetos e vê-los erguidos diante de mim era algo que me dava muito prazer.

Mas a preocupação me tirou a concentração do trabalho e meu sócio e melhor amigo percebeu isso de cara. Conhecíamos-nos desde criança e Mateus sabia quando eu estava enfrentando alguma situação complicada.

Contei a ele parte da verdade, falando que Beatriz estava saindo com um cara que eu não confiava de moral duvidosa, e que isso estava quase me fazendo arrancar os cabelos.

- Infelizmente, ela é maior de idade amigo. – disse meu amigo, pesaroso. - Não há muito que você possa fazer.

- Não posso deixar ela se envolver com ele, Mateus! – exclamei bagunçando meu próprio cabelo. - Você não tem noção, mas esse cara é perigoso.

- Como pode ter tanta certeza? – questionou ele.

- Eu...Cara, eu nunca queria te contar, mas acho que é hora de abrir o jogo com você. - disse sentando em uma poltrona próxima a ele. Então comecei a contar tudo. Disse que a situação financeira da minha família era a pior possível e que a Fazenda Sanchez estava praticamente falida.

Falei que devia dinheiro a agiotas que eram barra pesada, e que por isso aceitei me casar com Patrícia, pelo casamento receberia uma espécie de "pagamento" e assim quitaria minhas dívidas, como o casamento não ocorreu, estava perdido novamente.

Por sorte, um chefe da quadrilha acabou aceitando o meu melhor cavalo de raça como pagamento provisório. E foi quando um dos homens que trabalhava para o tal agiota foi buscar o animal na fazenda acabou conhecendo Beatriz, provavelmente.

Ela acreditou que a transação se tratava apenas de uma simples compra e venda e que o rapaz tinha posses e que de boa família, mas era óbvio que se tratava de uma mentira deslavada.

- Por que não me contou isso antes, Alberto? –perguntou Mateus estarrecido pelo meu relato. - Sabe que eu poderia ter ajudado com a grana.

- Mateus, amo você como um irmão, mas jamais teria coragem de lhe pedir dinheiro. - expliquei. - Fui criado de uma certa forma, isso seria uma afronta a memória do meu pai.

- Não seja burro. – bufou ele me encarando. - Com certeza seu pai não ficaria feliz em ver os filhos metidos em uma encrenca como essa.

- Agora eu vejo isso, mas no início, eu achei que conseguiria cobrir os empréstimos, mas os juros são altos demais, abusivos. - disse. - É como um buraco negro sem fim.

Mais que Prazer (Livro 2 Série Segundas Chances)Onde histórias criam vida. Descubra agora